O CORONÉ-VÍRUS EM PANELAS
Ironia não tem nota de rodapé. Os coronavírus não são novidades no nosso planeta, na verdade são conhecidos desde meados dos anos 60. Ca...

https://www.panelaspernambuco.com/2020/02/o-corone-virus-em-panelas.html
Ironia
não tem nota de rodapé. Os coronavírus não são novidades no
nosso planeta, na verdade são conhecidos desde meados dos anos 60.
Causam doenças respiratórias leves, moderadas, graves que se
assemelham a um resfriado qualquer, todavia, podem matar. Crianças e
idosos estão nos grupos de risco. Depois de algumas mortes na China,
o sinal vermelho foi ligado e o mundo começou a falar desse problema
que agora é planetário.
No
Brasil tem um tipo de vírus mais comum e muito mais antigo que os
coronavírus, esse é mais danoso, matou muita gente ao longo da
história do nosso país, praticamente pessoas de todas as idades
podem ser prejudicas por esse tipo de vírus e além de fazer as
pessoas sofrerem por falta de saúde, educação e saneamento, ele
também persegue as pessoas. O coroné-vírus atinge principalmente
cidades do interior, pessoas com mentalidade provinciana costumam não
se prevenir e deixar o vírus se desenvolver e se multiplicar.
A
multiplicação ocorre como um tipo de transmissão por osmose, baste
o coroné-vírus dar qualquer cargo a um funcionário despreparado
que o mesmo já se sente o coroné-vírus em pessoa, passa a
maltratar as pessoas, age como se fosse superior. Alguns afetados por
esse vírus, recebem pela prefeitura, mas sequer moram na cidade,
alguns moram em outros Estados, aparecem apenas para receber.
Esse
tipo de vírus, de alguma forma, ataca também alguns sentidos das
pessoas. É normal que pessoas que sofram desse mal, não tenham
noção do ridículo, por exemplo, adorando políticos como se fossem
o próprio Deus encarnado, defendam algo patentemente ilegal, se
tornem cúmplices de algumas falcatruas, mintam descaradamente para
defender seu político de estimação e até mesmo, acreditem,
abandonem sua opinião própria, a moral, os bons costumes, ética
profissional ou qualquer coisa que de alguma forma desagrade o vetor
viral. No estágio mais grave da doença, alguns escrevem até
#segueoLíder nas suas redes sociais, porque o cérebro dessas
pessoas sofrem danos quase irreparáveis e não sabem mais
diferenciar política de torcida organizada.
O
coroné-vírus costuma fazer muito mal aos professores, especialmente
os mestres que são imunes a ele. Há sempre uma tentativa espúria
de maltratar, difamar, humilhar, ofender e também atingir o bolso
dos profissionais da educação. É bem comum a contaminação
rasteira e sub-reptícia de desviar recursos da educação. Dizem que
FUNDEF e FUNDEB são “alimentos” preferidos do vírus para ele
manter sua atividade, já que não tem metabolismo e nem substância.
Como
qualquer outro vírus, o coroné não tem nenhuma atividade
metabólica quando fora da célula-social hospedeira: não captam
nutrientes ou recursos, precisam do dinheiro público para se
manterem vivos e em funcionamento. O coroné-vírus se multiplica,
consome recursos da célula-social contaminada e se muda, geralmente
aparecem nessa célula apenas para se alimentar dos recursos.
Diferente
do Coronavírus, esse mal não é alvo de preocupação do mercado
mundial, nem do governo brasileiro. Infelizmente a população das
cidades pequenas continuam abandonadas e expostas a esse tipo de
vírus que afeta diretamente a sociedade. Os coronéis continuam
amedrontando alguns, corrompendo outros e matando muitos que precisam
de serviços públicos.
A
pior parte é que quando o coroné-vírus se instala numa
célula-social não afeta somente a saúde, a educação e o
saneamento, como já foi dito aqui, o desemprego aumenta, o
desenvolvimento inexiste e até a água acaba. É algo terrivelmente
mortal. O grande problema é que a humanidade se assusta com o que
faz mal de uma vez e ignora o que mata aos poucos. Se você leu até
aqui, cuidado, em ano de eleição o coroné-vírus costuma agir com
mais ferocidade, mais avidez e até com mais apoio dos contaminados.
A livre manifestação do pensamento, a liberdade para discordar, a
inteligência, a coragem e o conhecimento são antídotos mais
eficazes contra esse vírus.
Coluna Política // Por Pierre Logan
Advogado, Bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Formado em Filosofia, é licenciado pela Universidade Cruzeiro do Sul, Pós-graduando em Direito Processual Civil pela Escola Paulista de Direito. Filósofo. Membro do Seminário de Filosofia de Olavo de Carvalho, da comissão de prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil e Jovem Advocacia de São Paulo.
Coluna Política // Por Pierre Logan
Advogado, Bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Formado em Filosofia, é licenciado pela Universidade Cruzeiro do Sul, Pós-graduando em Direito Processual Civil pela Escola Paulista de Direito. Filósofo. Membro do Seminário de Filosofia de Olavo de Carvalho, da comissão de prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil e Jovem Advocacia de São Paulo.
Contato:
movimentoculturaloficial@gmail.com
pierreloganoficial@gmail.com
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