O SERGIANISMO E O RELATIVISMO MORAL
Poucas coisas me irritam mais do que quando me chamam de “oposição”. Minha vontade é de devolver a ofensa chamando meu interlocutor de “...

https://www.panelaspernambuco.com/2019/09/o-sergianismo-e-o-relativismo-moral.html

Com o sergianismo, em Panelas,
funciona diferente. Para seguir essa ideologia é necessário negar a
própria realidade (que é o primeiro sinal de loucura), abdicar-se
de ter ideias próprias e seguir um líder que burla licitação, não
faz concurso público, não segue a constituição, não rateia o
FUNDEF, não repassa valores para educação, enfim, entrega sua
liberdade em troca de um contrato na prefeitura. Quem defende o
sergianismo vive dentro de uma bolha autoritária, demagoga e
anticristã.
Sergianistas são os seguidores de um
político que mente até sobre sua própria religião (ele é
espírita, mas se diz cristão), que ocupa constantemente o lugar de
fala da prefeita e que quer fazer a população engolir que ele
ofende sem ofender, denigre sem denegrir, engana sem enganar e que é
inteligente sem ser. Seus fiéis seguidores, a turma do “segue o
líder”, grande parte com o nome registrado na lista de
contratações ilegais do Tribunal de contas do Estado de Pernambuco
(TCE-PE) discordariam de mim, mas infelizmente para eles isso não é
uma questão subjetiva. São fatos.
O relativismo moral dessa gente não
somente beira o absurdo, ele caminha por sua borda e mergulha fundo
dentro dele. Isso fica claro numa das entrevistas em que o
ex-prefeito de Panelas, ex-secretário e recentemente empossado
secretário, confessou que viola a lei para combater o crime, o que é
uma contradição tendo em vista que o criminoso só é criminoso
porque viola a lei.
Outra relativização são as ofensas,
chamar pessoas da oposição de hienas (porque comem merda, fazem
sexo de seis em seis meses e vivem rindo) não é considerado uma
ofensa pelo atual secretário, mas rejeitar contas com parecer de
rejeição é uma ofensa extremamente pessoal e uma traição. A
lógica passa longe.
Os vereadores que apoiam a ilegalidade
Denival, Ezequias, Joelmo, Zé Julio, Quiterinha, Weliton, julgaram
contra o parecer técnico, portanto, julgaram politicamente e
apelaram para o favorecimento de um político ruim e foram chamados
de “pessoas leais”. Emquanto Clóvis, Décio, Everaldo, Edson
Rufino e Genilson Lucena, que seguiram a lei e agiram corretamente
foram chamados de traídores. O errado virou certo e o certo virou
errado. Daí para frente começou o deboche dos que apoiaram as
irregularidades confessadas, inclusive, pela equipe do desgoverno
municipal.
Cinismo da pior qualidade, imoralidade
do tipo mais baixo e injustiça das grandes. Depois da rejeição das
contas, pessoas confundiram um péssimo administrador com o próprio
Deus. Começaram a chamá-lo de “Líder”, “Rei”, Ele”,
desse jeito, com iniciais maiúsculas, ainda que com palavras no meio
da frase, eles consciente ou inconscientemente confundem o
ex-prefeito com alguma figura divina.
A prova é tanta que negam a
realidade, mentem descaradamente. Verdade que todo mundo sabe e mesmo
assim nega: Joelma Duarte não é prefeita de fato, ela não apita
nada e quem manda é o ex-prefeito. Em um comportamento hipócrita e
completamente anticristão (porque cristo pregava a verdade, ainda
que não conveniente) todos os funcionários sergianistas aceitam a
mentira como verdade e falseiam a realidade concreta. É um
verdadeiro processo de enlouquecimento. O ex-prefeito conseguiu
transformar quase todos os seus seguidores em cúmplices.
Coluna Política // Por Pierre Logan é
Advogado, Bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Formado em Filosofia, é licenciado pela Universidade Cruzeiro do Sul, Pós-graduando em Direito Processual Civil pela Escola Paulista de Direito. Filósofo. Membro do Seminário de Filosofia de Olavo de Carvalho, da comissão de prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil e Jovem Advocacia de São Paulo.
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Advogado, Bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Formado em Filosofia, é licenciado pela Universidade Cruzeiro do Sul, Pós-graduando em Direito Processual Civil pela Escola Paulista de Direito. Filósofo. Membro do Seminário de Filosofia de Olavo de Carvalho, da comissão de prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil e Jovem Advocacia de São Paulo.
Contato:
movimentoculturaloficial@gmail.com
pierreloganoficial@gmail.com
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