A SECA E A CONVERSA ‘PRA BOI DORMIR’
Muito já se falou sobre a seca e no meio das perguntas mais sem nexo que pode sair da cabeça de alguém que tenha pelo menos dois neurônios,...

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Muito
já se falou sobre a seca e no meio das perguntas mais sem nexo que pode sair da
cabeça de alguém que tenha pelo menos dois neurônios, sempre surge a famosa: “O
prefeito pode fazer chover? ”. Não! Ao contrário dos que seguem a religião
sergianista (culto à santidade de Sérgio Miranda), nosso querido prefeito de
fato, não pode fazer chover. O que ele poderia fazer através da prefeita
legitimamente eleita seria assumir a condição dele de ser humano e, tendo noção
da sua insignificante condição se ser humano, que não pode fabricar chuva, preparar
a barragem para represar a maior quantidade de água possível. O problema é que
a gentalha com a síndrome do rei na barriga não consegue se colocar no lugar de
outro ser humano e é justamente por isso que trocam quase sempre cavalos e
outros animais por pessoas. Ou você acha que qualquer riquinho politiqueiro já deixou
um animalzinho dele passar por necessidades que muita gente passa na cidade?
Mudemos
de tecla. Essa já foi muito batida. Apesar do ceticismo de alguns sobre a mudança
social e política de Panelas sou o tipo de cara que acredita que nesta vida só
existe beco sem saída para quem não sabe olhar para trás. Portanto, olhemos
pelo retrovisor do tempo e voltemos aos primeiros governos do ex-prefeito de
direito e lembremos que a seca já dura mais de duas décadas, pois é recorrente
como as promessas de resolução da mesma.
Na
semana passada o atual presidente da Câmara de Vereadores de Panelas, Genilson
Lucena (PSB) tomou a frente e tentou resolver o problema mandando ofício para tudo
que foi tipo de autoridade. Falou com sua “amiga Joelma Campos (PSB) ”, atual
prefeita de direito, procurou o seu “amigo ex-prefeito Sérgio Miranda” (Que
teve mais de vinte anos para resolver o problema e nunca ligou para a falta de
água do copo das crianças porque sua casa tinha piscina). Depois me disseram
(perdi o discurso de Joelma) que a atual digestora (suposta) disse que fará a limpeza
da barragem com recursos próprios (parece até conversa do ex-prefeito). Isso me
levou a uma pergunta: ESTÃO ESPERANDO O QUÊ?
Curioso
como em épocas de campanha eleitoral se arruma carro para tudo, gasolina para
tudo, carreata pra tudo, máquinas pra tudo e dinheiro para todo tipo de coisa
ou de gente, mas depois que a campanha eleitoral acaba... É conversa em tudo o
que é rádio. Vamos, comecem! Se é recursos próprios nada impede de encher a
barragem de máquinas e começar a cavar. Chamem os vereadores eleitos com suas
máquinas de desvios e façam pelo menos algo proveitoso antes das chuvas
chegarem. Façam algo útil por essa terra que tanto contribui para o crescimento
dos vossos bolsos. Devolvam um pouco do que tiraram dela para o povo que nasceu
nela.

Eu
gostei mesmo da posição de Genilson Lucena (PSB) que mesmo sendo amigo de
Sérgio (isso é o que lasca) tomou a frente e tentou (pelo menos) chamar a
atenção da turma que estava empurrando com a barriga. Os vereadores colocaram
um projeto já no primeiro dia de reunião (palmas para eles) enquanto o resto,
entenda-se Joelma e o outro, permanecem em conluio para manter o povo na seca
de água e de representação. Tomem uma atitude e parem com essa “conversa pra
jumento dormir”. Sei que a única verdade é que toda verdade pode ser
questionada. Mas temos muitas verdades para descobrir, uma delas é que eles
deixam o povo na seca para ficar mais fácil iludir esse povo somente “conversando
água”. Se a lábia fizesse acontecer..., mas não faz.
Coluna Política // Por Pierre Logan
Formando em Direito, Licenciando em filosofia, possui formação em Direito Eleitoral, Administrativo, Fundamentos do Direito Público, Ciência Política e Teoria Geral do Estado. Compositor, gravou no final de 2015 o disco Crônicas de Um Mundo Moderno. Atualmente atua na área jurídica e também é colunista do Jornal SP em notícias. OAB-SP 218968E.