tag:blogger.com,1999:blog-53409857228773816902024-03-06T04:42:34.521-03:00Panelas PernambucoPioneiro na divulgação e compartilhamento de informações sobre o Município e região para você.Unknownnoreply@blogger.comBlogger26125tag:blogger.com,1999:blog-5340985722877381690.post-54950359473708320412016-09-22T20:39:00.001-03:002016-09-22T20:39:08.603-03:00A contraditória política educacional de Panelas<div style="text-align: justify;">
Ao acordar e dar uma olhada nos principais sites jornalísticos do nosso país, deparei-me com as medidas fósseis, porém já esperadas, do governo Temer para a educação brasileira. Senti-me tentada a escrever sobre elas, destacando o retrocesso que cada uma delas implicaria aos avanços educacionais que conquistamos a duras penas. Recuei (por enquanto), pois outro assunto tem tomado o interesse de muita gente, falo dos resultados conquistados por Pernambuco, principalmente por Panelas, no IDEB-2015 (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). </div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBXmeHy09dQ2bc8K_8Tb2ESbuE5a4AF13nHRceaKvF-uXQbHpWwX06IWG7HpyldozV7n7zvlvxW1_Yl5x5_B_IpexptC1ZBfYJPkL4hQCrvOd3KYxJe2H1EYPoafhGHCFuVB2sLjN_pRBf/s1600/panelas-ultrapassou-as-metas-estabelecidas-para-2015.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Panelas fica na 7ª colocação no resultado do IDEB-2015" border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBXmeHy09dQ2bc8K_8Tb2ESbuE5a4AF13nHRceaKvF-uXQbHpWwX06IWG7HpyldozV7n7zvlvxW1_Yl5x5_B_IpexptC1ZBfYJPkL4hQCrvOd3KYxJe2H1EYPoafhGHCFuVB2sLjN_pRBf/s640/panelas-ultrapassou-as-metas-estabelecidas-para-2015.jpg" title="Panelas fica na 7ª colocação no resultado do IDEB-2015 em Pernambuco" width="638" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Panelas-PE, IDEB-2015.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<b>Segundo o site oficial do IDEB, o estado de Pernambuco ultrapassou a meta projetada para o ano de 2015 que era de 4.2, atingindo a nota de 4.6</b>, marca que colocou o estado pernambucano no topo do ranking nacional das redes estaduais de ensino, desbancando todas as demais 26 unidades da federação. Outro ponto importante diz respeito ao cumprimento das metas estabelecidas, apenas Pernambuco e Amazonas conseguiram tal feito. Muito desses resultados podem ser atribuídos às escolas integrais (335 unidades) que hoje correspondem a quase um terço de toda rede pernambucana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dito isso, passo agora ao que entendo por política educacional contraditória. De acordo com os resultados apresentados aqui, Pernambuco deveria ser um dos estados a reconhecer e valorizar sua classe docente, mas infelizmente não é bem assim. Todo ano presenciamos a luta dos professores para fazer valer a lei do piso salarial, esse ano, inclusive, não foi diferente. Durante muitos anos Pernambuco liderou o ranking de pior salário pago à classe docente, no ano passado, ficamos atrás apenas de Sergipe, Pará, Ceará e Santa Catarina. Mas alguns apaixonados pelo governo Paulo Câmara poderão dizer: “<span style="color: #444444;">ah, mas o resultado saiu agora, talvez ele melhore a vida dos professores daqui pra frente!</span>” Sinto informar que há seis anos Pernambuco se mantém acima da média estipulada pelo IDEB e mesmo assim a classe docente continua sofrendo retaliações e recebendo os piores salários do Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Seguindo a lógica da política educacional do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, a prefeitura de Panelas tem se mostrado adepta da arte de marginalizar aqueles que mostram resultados</b>, basta observar a legislação municipal e como o executivo vem contratando e remunerando os professores panelenses. Hoje, inclusive, houve paralização nacional dos professores e, segundo o Sintepe, os motivos foram vários, entre eles, a luta em defesa da lei do piso e contra os projetos de lei que visam limitar os planos de carreira, congelar o piso do magistério, desvincular os royalties do petróleo para a educação, a reforma da previdência e a lei da mordaça. Os professores panelenses (concursados) também aderiram à paralização, um dos motivos é a insistência do prefeito em não pagar o aumento salarial de acordo com a lei. </div>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
"Diga-me como tratas os profissionais da educação que eu te direi o quanto te importas e quem és"</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<b>Panelas ultrapassou as metas estabelecidas para o ano de 2015, atingindo as marcas de 5.9 (até o 5º ano) e 4.0 (até o 9º ano).</b> Tais resultados seguem a dinâmica do que aconteceu no estado de Pernambuco e mostram que é possível atingir bons resultados, mesmo quando não se tem o reconhecimento profissional e financeiro. Sem querer desprestigiar os resultados alcançados, sabemos que uma educação de qualidade está longe de ser medida apenas por um único índice avaliativo. A valorização dos profissionais da educação é um dos pilares que mantém a qualidade educacional da nossa sociedade, um profissional motivado é um instrumento de transformação nas salas de aula deste Brasil. A ‘boa intenção’ destes que de quatro em quatro anos colocam a educação como prioridade em seus planos de governo, mas a escanteiam meses depois não me convencem mais, fica aqui o alerta para todos nós: diga-me como tratas os profissionais da educação que eu te direi o quanto te importas e quem és.</div>
<h3 style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s1600/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s200/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" title="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" width="100" /></a><i><span style="color: #0b5394;"><a href="http://www.panelaspernambuco.com/search/label/Coluna%20Educa%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">Coluna Educação</a> </span><span style="color: #6fa8dc;">//</span> <span style="color: #444444;">Por</span></i><span style="color: #444444;"> </span>Sheila Alves</h3>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="color: #444444;">Professora, graduada pela UPE em Letras e </span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">especialização em Ensino de Língua Portuguesa e suas Literaturas.</span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">E membro fundador da Associação Comunitária de São Lázaro (Panelas-PE).</span></i></div>
<div class="blogger-post-footer"><br/><br/><span style="color:#333">
<b>VOCÊ SABIA?</b><br/>
O Panelaspernambuco.com está desde 2009 na Internet, nas mídias sociais, e com centenas de acessos todos os dias. Com o objetivo de compartilhar e divulgar informações do município e região.<br/>
SÃO MAIS DE 5 MILHÕES DE VISUALIZAÇÕES.<br/><br/>OBRIGADO POR FAZER PARTE DESSA COMUNIDADE E RECEBER NOSSAS ATUALIZAÇÕES!</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340985722877381690.post-23109142344362147902016-09-01T22:05:00.000-03:002016-09-01T22:05:23.716-03:00DESVIOS GRAMATICAIS NO AMBIENTE ESCOLAR: o que eles denunciam<div style="text-align: justify;">
Antes de escrever esse artigo, pensei ao máximo como abordar um assunto tão delicado sem cair na armadilha de ecoar sentidos preconceituosos na minha fala. Muitos criticam os linguistas por acreditarem que nosso trabalho propaga o “tudo é possível” na hora do uso da Linguagem, ou você não se lembra da polêmica do livro didático que trazia a frase “<i>os menino pega o peixe</i>” e que foi amplamente criticado pela mídia por, segundo ela, “ensinar o aluno a falar errado”?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Longe de ser esse o objetivo, a preocupação estava em propor debates e mostrar ao aluno que outras possibilidades de comunicação existem e que ridicularizá-las, assim como zombar dos coleguinhas que utilizam essas variações, configura preconceito e, portanto, precisa ser banido das vivências sociais desde cedo. Dito isso, passo agora para o tema principal a ser trabalhado, trata-se dos recorrentes “desvios gramaticais” que tomam contam dos ambientes educacionais do nosso país, em especial de nossa cidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em conversa com amigos esta semana, observávamos uma foto tirada na Biblioteca Municipal de Panelas e nela um cartaz com dois desvios, um de conjugação e outro de ortografia. Sem adotar uma postura de condenação, conversávamos sobre o problema que a vivência escolar com esses desvios pode trazer para o nosso futuro, tanto acadêmico, quanto profissional. O problema maior talvez seja o de sermos julgados continuamente pela forma como nos comunicamos, é muito fácil perder oportunidades de emprego e estudo por não dominarmos a norma gramatical da Língua Portuguesa, sem falar nos concursos, que têm exigido cada vez mais de nossos conhecimentos sobre o que chamam de ‘norma padrão’ da língua. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
"Um bom falante é aquele que consegue se comunicar nos mais diferentes ambientes"</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
O que quero frisar aqui é que um bom usuário da Língua Portuguesa não é aquele que domina apenas as regras gramaticais, pensar assim é limitar as várias maneiras de se expressar através de um idioma. Um bom falante é aquele que consegue se comunicar nos mais diferentes ambientes, seja numa roda de amigos, seja em um seminário na faculdade, seja em uma entrevista de emprego. Entretanto, quando o falante não consegue transitar por esses meios sociais, observamos que muito se deve à formação de base deficiente que ele recebeu nas instituições educacionais que frequentou. Voltamos, então, o olhar para os profissionais responsáveis por essa formação de base, quais tipos de instrução tiveram? Por qual processo seletivo passaram para que seus conhecimentos fossem avaliados?<br />
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
"Enganos no âmbito educacional podem comprometer significativamente o êxito na conquista dos sonhos dos nossos alunos"</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Atuar na área da educação requer o duro compromisso de aprender e dominar para só então ensinar e, nessa jornada, podemos servir para dois fins: reproduzir os erros que tanto prejudicam o presente/futuro dos alunos ou começar a entender o real sentido da educação enquanto possibilidade de transformação social. A falta de compromisso e de formação faz com que as limitações no uso da língua sejam levadas para as salas de aula, bibliotecas ou qualquer outro ambiente que paradoxalmente teriam a função de ensinar, de expandir, de transformar. Enganos no âmbito educacional, ao contrário, por exemplo, de erros na área da saúde, não causam mortes, mas podem comprometer significativamente o êxito na conquista dos sonhos dos nossos alunos, pensemos nisso.</div>
<h3 style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s1600/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s200/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" title="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" width="100" /></a><i><span style="color: #0b5394;"><a href="http://www.panelaspernambuco.com/search/label/Coluna%20Educa%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">Coluna Educação</a> </span><span style="color: #6fa8dc;">//</span> <span style="color: #444444;">Por</span></i><span style="color: #444444;"> </span>Sheila Alves</h3>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="color: #444444;">Professora, graduada pela UPE em Letras e </span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">especialização em Ensino de Língua Portuguesa e suas Literaturas.</span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">E membro fundador da Associação Comunitária de São Lázaro (Panelas-PE).</span></i></div>
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Após aquela pausa estratégica entre semestres, cá estamos nós, mais uma vez, refletindo sobre a educação oferecida em nosso país, em especial, na nossa cidade. Aproveitando o “espírito olímpico” gostaria de convidá-los para pensarmos um pouco sobre o que entendemos por legado e como essa noção pode ser pensada tanto a nível olímpico quanto educacional. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um dos assuntos que surgem quando se fala em grandes eventos, como é o caso das Olimpíadas, diz respeito ao legado deixado, ao que fica quando a festa termina. Segundo o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, parte do Parque Olímpico será destinada a empreendimentos residenciais e comerciais, um parque público também será construído, além de uma área destinada ao uso de estudantes da rede pública em conjunto com atletas de alto rendimento. Enfim, é preciso dar serventia aquilo que foi construído com tanto esforço (diga-se de passagem, da população, pois boa parte do dinheiro usado veio dos impostos que pagamos).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
"A educação de hoje ofertará um legado favorável à cidade que queremos? Ao Brasil que buscamos?"</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Como meu interesse aqui não é discorrer sobre a pertinência, ou não, desses eventos em nosso país, continuemos o raciocínio. Se efetivada, a promessa de aproveitamento do espaço para fins recreativos e esportivos pode ajudar o Brasil a quem sabe nas Olimpíadas futuras conquistar mais algumas medalhas que as 14 obtidas até agora (noite de 18/08), vale ressaltar que extremamente merecidas, pois não é fácil vencer quando se tem uma realidade tão desanimadora. Falando em realidade desanimadora, chegamos ao outro ambiente em que vencer também não é tarefa fácil: o meio educacional. Ao contrário das Olimpíadas, o legado deixado pelo processo educativo é imaterial, não corresponde a prédios ou espaços, mas sim a atitudes que agem diretamente no convívio social. Então nos perguntamos, a educação de hoje ofertará um legado favorável à cidade que queremos? Ao Brasil que buscamos?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para responder a essa pergunta, voltemos o olhar para o Ensino Infantil, aquele oferecido às crianças de 0 a 5 anos. A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) pontua que essa etapa “tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade” (Art. 29 atualizado em 2013). Muitos foram os debates que resultaram no que hoje é colocado pela LDB. Alguns críticos defendiam atividades puramente assistencialistas para crianças nessa faixa etária, aí veio Froebel e seu conceito de jardim-de-infância para aquecer a discussão, considerando o início da infância como uma fase de importância decisiva na formação das pessoas, ideia hoje confirmada pela Psicologia. Ainda na LDB, os profissionais encarregados de educar as crianças nas creches e pré-escolas necessitam ter, no mínimo, cursado o Ensino Médio na modalidade Normal ou/e ter formação em nível superior no curso de Pedagogia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
"Não dá para continuar fingindo que tudo está bem ou que tudo é tão difícil que não possa ser mudado"</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
O que quero dizer com tudo isso é que para desenvolver os aspectos físico, psicológico, intelectual e social de sua criança, caso tenha uma, nobre leitor, os profissionais precisam ter formação para tal, caso contrário, o ponta pé inicial da vivência educativa ficará comprometido, assim como o legado que será deixado. Não dá para continuar fingindo que tudo está bem ou que tudo é tão difícil que não possa ser mudado. Enquanto tivermos esses malditos contratos comprometendo o cumprimento da Lei no processo educacional, continuaremos arrastando os velhos fantasmas e colhendo os mesmos frutos: uma educação precária, que não atende às expectativas curriculares e que repete os mesmos erros sociais que hoje presenciamos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #444444;">“Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor”</span></i></b>, já dizia Paulo Freire. As negociatas sujas já estão a todo vapor, promessas de emprego em troca de apoio político não são novidade nenhuma para nós, panelenses. Há crianças esperando por essas creches que já deveriam estar em funcionamento, mas será que o quadro de funcionários atenderá ao que a Lei obriga? Se for movido pela ilegalidade dos contratos, creio eu que não. E aí veremos o ciclo continuar, a roda girar, nada mudar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Criança é um assunto delicado, pois muito do que for feito com ela nesse início de vida, pulsará no futuro e remodelará nossa sociedade para o bem ou para o mal. Sabendo disso, findo o artigo de hoje mencionando um pequeno que fez meu coração chorar, não ele, mas a condição em que ele se encontrava, falo do garotinho sírio Omran Daqneesh, de cinco anos, coberto de pó e sangue após um bombardeio na cidade em que mora. Quantas crianças na idade do Omran também sofrem violência, quantas morrem, quantas perdem a oportunidade de se desenvolver em um ambiente sadio. Não podemos nos omitir, precisamos cuidar dos nossos pequenos, precisamos melhorar o mundo para eles. </div>
<h3 style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s1600/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s200/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" title="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" width="100" /></a><i><span style="color: #0b5394;"><a href="http://www.panelaspernambuco.com/search/label/Coluna%20Educa%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">Coluna Educação</a> </span><span style="color: #6fa8dc;">//</span> <span style="color: #444444;">Por</span></i><span style="color: #444444;"> </span>Sheila Alves</h3>
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<i><span style="color: #444444;">Professora, graduada pela UPE em Letras e </span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">especialização em Ensino de Língua Portuguesa e suas Literaturas.</span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">E membro fundador da Associação Comunitária de São Lázaro (Panelas-PE).</span></i></div>
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Antes de falar sobre as últimas cinco metas do Plano Municipal Panelense (PME), utilizo-me deste espaço para sinalar meu mais profundo pesar sobre o acidente que culminou na morte de ao menos 18 jovens universitários no estado de São Paulo. Para quem precisou/precisa deslocar-se diariamente para estudar, essa notícia leva à reflexão: quantos riscos corremos, quantas vezes nossos familiares angustiaram-se ao mais insignificante atraso, quanto esforço nutrido pelo sonho de continuar estudando!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muitas das crianças e jovens que hoje estão nas mãos da educação pública panelense já devem ter pensado sobre “o que ser quando crescer”, muitas das respostas passam pela vida acadêmica, outras não. O que sabemos é que para atingir as metas que criamos sobre nosso futuro profissional, inúmeras são as situações de risco que atravessam nosso caminho. Que esse triste acidente sirva de alerta para que todos nós fiquemos cada vez mais vigilantes sobre o transporte diário dos estudantes, seja os que acontecem entre Panelas e outras cidades, seja os que se dão no próprio município, entre as zonas rurais e a sede. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas como nem só de transporte vive a educação de nossa cidade, outros temas também precisam fazer parte de nossas discussões enquanto cidadãos que somos. Foi por isso que julguei válida a explanação das 15 metas que hoje regem a educação do nosso município. Destas, falarei das cinco restantes que são:</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li><b>Décima primeira meta:</b> Garantir, em regime de colaboração entre a União e o Estado que TODOS os professores da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam;</li>
<li><b>Décima segunda meta:</b> Formar, em nível de pós-graduação, 50% dos professores concursados da rede municipal, até o último ano de vigência deste PME, e garantir a todos os profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação;</li>
<li><b>Décima terceira meta:</b> Valorizar o magistério público da educação básica, a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de onze anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente;</li>
<li><b>Décima quarta meta:</b> Assegurar, até o final de vigência desse plano, a existência de plano de carreira para os professores e demais profissionais da educação básica da rede municipal, tomando como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal;</li>
<li><b>Décima quinta meta:</b> Assegurar condições, no prazo de cinco anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.</li>
</ul>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Pois bem, como pudemos confirmar ao longo da leitura do PME, os municípios não estão sozinhos na tarefa de cumprir todas as 15 metas que constam no documento. Para a meta 11, por exemplo, o governo Dilma lançou a Rede Universidade do Professor, programa do qual já havia falado em artigo anterior. O problema é quando essa ajuda não pode ser dada, devido aos municípios que mantêm funcionários de forma irregular. É o que acontece em Panelas, muitos dos professores do quadro docente de nosso município não puderam se inscrever no programa por que não são efetivados, trabalham sem acesso aos direitos garantidos por lei pelo simples fato de serem contratados. Fica a pergunta, então, sobre como a atual administração pretende cumprir as metas 11 e 12, vão fornecer bolsas para os professores contratados? Otimismo demais pensar assim, né? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que falar então da meta 14? Poderemos um dia presenciar na política educacional panelense a existência de um plano de cargos e carreiras para os professores da rede municipal? Como esse direito também seria destinado apenas aos efetivos, acredito que o cumprimento dessa meta não seria tão difícil para a atual administração, tendo em vista o número de contratados que hoje temos no município e que ficariam de fora da folha. Espero que não me entendam mal, quando bato na tecla da remuneração dos professores, não é apenas ao dinheiro que me refiro, é ao cumprimento da Lei (que já não é tão justa assim), ao reconhecimento do esforço profissional, a remuneração daqueles que carregam em si a injusta função de ‘consertar’ uma sociedade reconhecidamente fragilizada. Assim como não foi “apenas pelos 20 centavos”, a reivindicação dos professores nunca foi apenas pelo aumento de salário.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para finalizar, falarei um pouco sobre a meta 15 que traz em si um assunto amplamente discutido pelos intelectuais da educação, trata-se da gestão democrática. A meta fala em um prazo de cinco anos para a efetivação desse tipo gestão que preza, além de outras coisas, a participação, transparência e democracia na forma de conduzir as instituições de ensino. Esse entendimento leva em consideração o fortalecimento dos conselhos escolares, além de uma maior participação da comunidade na elaboração dos projetos político-pedagógicos das escolas. É uma forma de aproximar cada vez mais as escolas da realidade social dos alunos, a partir do momento que estas se abrem para ouvir o que a população tem a dizer. Sou adepta dessa ideia e torço muito para que Panelas possa vivenciar essa experiência enriquecedora, tanto para os alunos, quanto para os próprios profissionais da área.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
"Que cada vez mais a população panelense se interesse pela educação do município e nutra em si o espírito de reivindicar sempre"</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Encerro, por enquanto, o ciclo de comentários sobre as metas do PME na expectativa de que cada vez mais a população panelense se interesse pela educação do município e nutra em si o espírito de reivindicar sempre. É preciso que cobremos do poder público em nome de nossas crianças e jovens, não podemos nos omitir, há algo muito grande em jogo: o futuro de nossa cidade!</div>
<h3 style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s1600/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s200/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" title="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" width="100" /></a><i><span style="color: #0b5394;"><a href="http://www.panelaspernambuco.com/search/label/Coluna%20Educa%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">Coluna Educação</a> //</span> <span style="color: #444444;">Por</span></i><span style="color: #444444;"> </span>Sheila Alves</h3>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="color: #444444;">Professora, graduada pela UPE em Letras e </span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">especialização em Ensino de Língua Portuguesa e suas Literaturas.</span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">E membro fundador da Associação Comunitária de São Lázaro (Panelas-PE).</span></i></div>
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<b>VOCÊ SABIA?</b><br/>
O Panelaspernambuco.com está desde 2009 na Internet, nas mídias sociais, e com centenas de acessos todos os dias. Com o objetivo de compartilhar e divulgar informações do município e região.<br/>
SÃO MAIS DE 5 MILHÕES DE VISUALIZAÇÕES.<br/><br/>OBRIGADO POR FAZER PARTE DESSA COMUNIDADE E RECEBER NOSSAS ATUALIZAÇÕES!</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340985722877381690.post-7289224773590247902016-05-26T08:00:00.001-03:002016-05-26T08:00:00.150-03:00Voltando ao ponto em que paramos: As metas para a educação panelense<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #444444;">Depois do hiato que fiz para falar sobre os <a href="http://www.panelaspernambuco.com/2016/05/dilma-afastada-ha-o-que-temer-na-educacao.html" rel="nofollow" target="_blank">impactos da mudança provisória de governo (Dilma-Temer)</a> no que tange à educação nacional, dou prosseguimento aos <a href="http://www.panelaspernambuco.com/2016/04/que-tal-voltarmos-ao-pme.html" target="_blank">comentários que venho fazendo sobre o Plano Municipal de educação – PME panelense</a>. Hoje tratarei de mais cinco metas das quinze que compõem o documento. Sei que é difícil manter o foco em Panelas enquanto os noticiários teimam em nos deixar ainda mais incrédulos sob o que vem acontecendo na conjuntura político-educacional do nosso país. Os absurdos vão desde a política do desdizer-se do Ministro ‘Mendoncinha’, até a reunião entre ele e o ator Alexandre Frota (integrante do revoltados on-line), com o objetivo de debater propostas para a educação do Brasil! Oi? </span></b>Para não me prolongar ainda mais (e, consequentemente, aumentar minha mais profunda tristeza), vamos às metas:</div>
<ul>
<li><b>Sexta meta:</b> Oferecer educação em tempo integral em 100% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 50% dos alunos da educação básica;</li>
<li><b>Sétima meta:</b> Fomentar (desenvolver) a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades com o intuito de atingir as médias nacionais para o ideb;</li>
<li><b>Oitava meta:</b> Elevar a escolaridade média da população de dezoito a vinte e quatro anos, de modo a alcançar as populações do campo, as regiões de menor escolaridade, os 25% mais pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não negros;</li>
<li><b>Nona meta:</b> Elevar a taxa de alfabetização da população com quinze anos ou mais para 70% até 2017 e erradicar, até o final da regência desse plano, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% o analfabetismo funcional;</li>
<li><b>Décima meta: </b>Oferecer, no mínimo, 15% das matrículas de educação de jovens e adultos EJA na forma integrada à educação profissional nos anos finais de ensino fundamental.</li>
</ul>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Lembrando que as metas aqui expostas correspondem a 1/3 do total, sendo assim, trabalho é o que não falta para o grupo que hoje está à frente da Secretaria de Educação de Panelas</b>. Cada meta dessa vem acompanhada de uma lista de estratégias para que possa ser alcançada, ou seja, tudo está traçado no PME, para não dizer desenhado, pronto para ser colocado em prática. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que me deixa um pouco preocupada diz respeito à EJA</b>, precisamente às metas oito e dez. Falo em preocupação, pois o trabalho que vem sendo feito no município está longe de oferecer uma base sólida para que essas metas sejam cumpridas. Outro ponto crítico diz respeito às políticas públicas do governo Temer para a educação. Pelo que consta nos documentos divulgados pelo partido de Temer, haverá uma espécie de focalização de alguns níveis de ensino em detrimento de outros, como no tempo do governo FHC. Como assim? Alguns níveis serão priorizados, enquanto outros ficarão em segundo plano, foi o caso da EJA no governo FHC. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Essa visão fracionada prejudica o conjunto complexo dos níveis de ensino, afetando qualquer meta que tente abarcar ensino regular e ensino voltado ao retorno dos cidadãos às salas de aula</b>. Sem falar na meta 10 que prevê integração entre a EJA e o ensino profissionalizante para 15% das matrículas, ou seja, oferecer a esses cidadãos, a maioria adultos, a possibilidade de se profissionalizar enquanto cursam os últimos anos de ensino fundamental, agora me digam, como isso será feito em Panelas? Quais profissões serão ofertadas? Qual mercado de trabalho absorverá esses profissionais? É sobre a falta desse alicerce sólido em Panelas que minhas preocupações acabam se materializando. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Oferecer ensino integral (meta 6), assim como fomentar a qualidade da educação básica (meta 7) requer um esforço que ultrapassa o trabalho de manutenção que vem sendo feito em Panelas. Manter o que já se tem é continuar com os mesmos resultados medíocres que estão apontados no próprio PME.<br />
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“A necessidade pode ser a mãe da invenção, mas agir é certamente o pai”</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
As estatísticas comprovam que não há muito o que comemorar, pois caso tivesse, não seriam imprescindíveis tantas metas a cumprir, tantos panelenses ainda a resgatar para a sala de aula. Temos necessidades básicas em todos os níveis de ensino e, como disse Platão “A necessidade é a mãe da invenção”, sendo retomado por Oech que complementou “A necessidade pode ser a mãe da invenção, mas agir é certamente o pai”. Tomemos isso como uma recomendação, se frente às necessidades de nossa cidade as políticas públicas continuam as mesmas, é chegado o tempo de inventar novos meios, de agir sob outras orientações, pensemos nisso.</div>
<h3 style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s1600/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s200/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" title="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" width="100" /></a><i><span style="color: #0b5394;"><a href="http://www.panelaspernambuco.com/search/label/Coluna%20Educa%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">Coluna Educação</a> //</span> <span style="color: #444444;">Por</span></i><span style="color: #444444;"> </span>Sheila Alves</h3>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="color: #444444;">Professora, graduada pela UPE em Letras e </span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">especialização em Ensino de Língua Portuguesa e suas Literaturas.</span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">E membro fundador da Associação Comunitária de São Lázaro (Panelas-PE).</span></i></div>
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<b><span style="color: #444444;">Começo este artigo justificando minha escolha temática de hoje. Sei que <a href="http://www.panelaspernambuco.com/2016/04/que-tal-voltarmos-ao-pme.html" target="_blank">no texto do dia 28</a> de abril prometi tratar das 15 metas que se encontram no Plano Municipal de Educação – PME panelense, 5 delas a cada artigo, ou seja, ainda faltam 10. Mas devido aos <a href="http://www.panelaspernambuco.com/2016/05/afastamento-de-dilma-rousseff-da.html" target="_blank">últimos acontecimentos políticos</a>, peço a sua compreensão, leitor, para tratar de um assunto que me parece um pouco mais urgente, já que trata da educação a nível nacional. Michel Temer assumiu hoje a presidência do Brasil, será o primeiro presidente condenado em segunda instância, logo, ficha suja e inelegível pelas próximas eleições, a assumir o cargo. Dito isso, um dos primeiros pensamentos que tive foi: qual será o impacto dessa troca de presidentes para a educação brasileira? Há o que ‘Temer’?</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para refletir sobre a questão, fui pesquisar o que já se tem de palpável sobre as medidas do PMDB e de seu representante para o nosso país. Deparei-me com o documento <i>Uma Ponte Para o Futuro</i>, lançado em outubro do ano passado, interessante todo esse preparo do partido, assim como a carta do Temer à Dilma, o áudio vazado no <i>WhatsApp</i>, mas, como muitos dizem, nada foi premeditado, é um ultraje falar em golpe, <i>ai ai ai</i>. Bem, voltando ao assunto, o documento foi produzido pela Fundação Ulysses Guimarães e trata de temas, em sua maioria, de cunho econômico e orçamentário. No que diz respeito à Educação, o tal documento fala sobre “acabar com as vinculações constitucionais estabelecidas”, ou seja, acaba-se o compromisso da União de empregar o mínimo de 18% da receita arrecadada na educação, como também os 25% dos estados e municípios, como determina a Constituição. O que isso significa? Sérios problemas no que diz respeito à Lei do Piso Salarial dos professores, como também às metas do Plano Nacional de Educação (para não afirmarem que professor só pensa no seu salário).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro documento, este mais recente, recebe o nome de <i>A Travessia Social</i> e também foi elaborado pela Fundação Ulysses Guimarães. Nele, encontramos as propostas do PMDB sinalizadas no <i>Uma Ponte Para o Futuro</i>. No que se refere à Educação, o documento sugere bonificação para professores, atitude que visa pagar um adicional ao professor de acordo com seus resultados. Essa prática é amplamente questionada, pois já existe em alguns estados, como no nosso, e não trouxe resultados para a melhora do ensino. Isso porque não age no foco do problema, pelo contrário, cria uma espécie de competição negativa e julga estar apenas na vontade do professor a qualidade real da educação, desconsiderando os outros tantos agentes responsáveis pelo processo de ensino, como a formação docente, as diretorias e coordenações, o investimento financeiro e intelectual, além das condições sociais e familiares dos alunos. Em suma, uma medida para mascarar a carência de investimento que poderá acontecer com a desvinculação constitucional de receita sugerida pelo PMDB.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O documento ainda fala em privatizações, como no trecho em que afirma que “<i>O Estado deve transferir para o setor privado tudo o que for possível em matéria de infraestrutura.</i>”. Mas a privatização também atingirá níveis educacionais, como a proposta de estender o Prouni ao Ensino Médio, fortalecendo a rede privada, além da sinalização de Temer ao fim da gratuidade em universidades públicas e imposição de limites ao Pronatec e ao Fies, como consta nos dois documentos que citei.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esses foram apenas alguns pontos que eu trouxe, mas sugiro que você, leitor, leia os documentos na íntegra e tire suas próprias conclusões, eles estão disponíveis na internet, basta digitar seus nomes em algum site de busca. Vou finalizando meu artigo de hoje, mas não sem antes citar a ‘cereja do bolo’ desse novo governo que nos empurraram de maneira indireta ‘guela’ abaixo, cabe lembrar que pela terceira vez o PMDB consegue tal façanha, por que será? Voltando a ‘cereja’, refiro-me ao novo Ministro da Educação nomeado por Michel Temer, um político formado em Administração, citado na Operação <i>Castelo de Areia</i> por ter recebido R$ 100 mil da Camargo Correa, além de ser citado também na Operação <i>Lava Jato</i> por ter recebido R$ 250 mil das empreiteiras Odebrecht e Queiroz Galvão, de quem falo? Ele mesmo, o deputado e agora Ministro da Educação e Cultura Mendonça Filho. Aí nos vem a pergunta, quais motivações levaram esse homem a ocupar tão importante cargo? Só encontro uma: a recorrente e predominante motivação política. Que bons ventos soprem a favor do Brasil, porque não está fácil.</div>
<h3 style="text-align: right;">
<i><span style="color: #0b5394;"><a href="http://www.panelaspernambuco.com/search/label/Coluna%20Educa%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">Coluna Educação</a> //</span> <span style="color: #444444;">Por</span></i><span style="color: #444444;"> </span>Sheila Alves</h3>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s1600/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s200/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" title="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" width="100" /></a><i><span style="color: #444444;">Professora, graduada pela UPE em Letras e </span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">especialização em Ensino de Língua Portuguesa e suas Literaturas.</span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">E membro fundador da Associação Comunitária de São Lázaro (Panelas-PE).</span></i></div>
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<span style="color: #444444;"><b>Apesar de já ter tratado do assunto anteriormente (<a href="http://www.panelaspernambuco.com/2015/08/prefeitura-compromisso-com-o-pme.html" target="_blank">Prefeitura de Panelas: compromisso com o PME?</a>), o Plano Municipal de Educação-PME é um documento com mais de 100 páginas, ou seja, muito desse Plano ainda precisa ser discutido e levado ao conhecimento da população de nossa cidade. Um dos problemas é que, aparentemente, há pouca preocupação das instituições públicas em divulgar as metas ‘comprometedoras’ do documento. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Para quem não lembra, em maio de 2015 a Câmara Municipal de vereadores aprovou o PME para o decênio 2015-2025, por meio da Lei Municipal nº 989</b>. O documento é dividido em capítulos que abordam, desde o contexto histórico e a situação educacional do município, até as metas e as estratégias que visam melhorar o sistema educacional panelense. É sobre tais metas que pretendo me ater neste artigo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O PME se estrutura em torno de 15 metas e, devido à amplitude que essa explanação possa tomar, pensei em uma série de três artigos, cada um dedicado a cinco metas. Sendo assim, trato agora de expor as cinco primeiras, ressaltando que a Prefeitura de Panelas terá por obrigação cumpri-las dentro do prazo determinado no próprio plano.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<ol>
<li><b>Primeira Meta:</b> Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de quatro e cinco anos e atender, até 2020, 50% da população de até três anos. </li>
<li><b>Segunda Meta:</b> Universalizar o ensino fundamental para toda a população de seis a quatorze anos, garantindo pelo menos que 95% concluam essa etapa na idade recomendada. </li>
<li><b>Terceira Meta:</b> Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de quinze a dezessete anos e elevar, até 2020, a taxa de matrículas no ensino médio para 85%. </li>
<li><b>Quarta Meta: </b>Universalizar, para a população de quatro a dezessete anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência na rede regular de ensino. </li>
<li><b>Quinta Meta: </b>Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade.</li>
</ol>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Incrível não é mesmo? Se fecharmos os olhos para imaginar a cidade de Panelas cumprindo com essas promessas o otimismo chega a ser indubitável</b>. Mas então nos lembramos da atual gestão e o que víamos com otimismo passa a ser um amargo realismo cético, se assim posso chamar. Digo isso baseada no que temos visto nas 65 escolas do município (8 urbanas e 57 rurais) que formam a rede escolar pública de Panelas. Em primeiro lugar, pela precariedade da oferta de Educação Infantil; a creche de São Lázaro completará mais um ano sem ter atendido NENHUMA criança, repito, nenhuma. Há rumores de que ela funcionará este ano (por que será? Ah, eleições), pelo menos o recrutamento humilhante dos funcionários que receberão R$ 200,00 já começou. A creche de Cruzes, parece-me, percorrerá o mesmo caminho de descaso, afinal, falamos de um mesmo gestor. Em segundo lugar, podemos refletir sobre as porcentagens. As metas almejam 95% dos alunos concluindo o fundamental na idade recomendada, falam sobre a taxa de matrículas no ensino médio chegar a 85%, além da promessa de alfabetizar 100% das crianças até os oito anos. Tudo isso requer um verdadeiro conjunto de estratégias de intervenção preciso e eficaz, mas o que vemos é um grupo esperando que o plano coloque-se em prática pelo simples fato de ter sido escrito. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda sobre as dificuldades, uma dessas cinco metas cita os nossos panelenses que possuem alguma necessidade especial, seja uma deficiência, seja algum transtorno e/ou distúrbios ligados ao aprendizado. A legislação brasileira assegura a inclusão desses alunos ao convívio escolar, o que falta é condição para que os profissionais cumpram essas leis. Aí eu pergunto: o que as escolas públicas de Panelas têm feito para incluir nossos alunos especiais? Como tem capacitado os profissionais? Como pretende oferecer atendimento escolar a esses alunos na rede regular de ensino? Posso adiantar algumas respostas: Não consegue incluir conforme as leis, não capacita e não oferece.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
"Precisamos exigir o que é nosso por direito, é Lei, está escrito, carimbado e assinado, precisa começar a acontecer"</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Para finalizar, o que quero com esse texto não é plantar um sentimento de descrédito nas pessoas com relação à melhora da educação panelense, pelo contrário, é por querer muito que ela cumpra as metas estabelecidas pelo PME que alerto para os desmandos do poder público que hoje está à frente da cidade. Precisamos exigir o que é nosso por direito, é Lei, está escrito, carimbado e assinado, precisa começar a acontecer. Se todas essas metas foram redigidas e aprovadas é por que as 94 pessoas que participaram do Fórum, os profissionais da educação da cidade e os políticos acreditaram em sua viabilidade, caso contrário, teriam questionado e colocado em discussão. Se isso não aconteceu, ou estes não sabiam o que estavam fazendo ou simplesmente não deram a devida atenção. Não façamos como eles, fiquemos atentos ao que estão fazendo com a educação de nossa cidade. Num futuro próximo tratarei das demais metas.</div>
<h3 style="text-align: right;">
<i><span style="color: #0b5394;"><a href="http://www.panelaspernambuco.com/search/label/Coluna%20Educa%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">Coluna Educação</a> //</span> <span style="color: #444444;">Por</span></i><span style="color: #444444;"> </span>Sheila Alves</h3>
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<b>Estava eu hoje de manhã, em uma daquelas atividades rotineiras, lendo sobre os acontecimentos relacionados à educação de nosso estado. Ao pesquisar sobre as últimas notícias, deparo-me com a seguinte manchete: “Paralisação deixa alunos da rede estadual sem aula nesta quarta”, desconsiderando o título tendencioso, típico desses meios que não se importam com o motivo que desencadeia as paralisações, continuei a ler a matéria. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
“Errar é ser humano, persistir no erro é ser politico”</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Quando percebi que se tratava de uma reivindicação dos professores para que o governo pernambucano cumprisse o piso federal, juro que pensei se tratar de uma notícia antiga, especificamente relacionada ao início de 2015, quando o Governador Paulo Câmara negou o pagamento do reajuste federal do piso que girou em torno de 13,01%. Mas aí verifiquei que o reajuste do qual falava a notícia era de 11,36%, só assim me dei conta de que a matéria não era velha e que a paralisação aconteceu nesta quarta, com adesão de 60% dos professores, segundo o SintePE. Confesso que me bateu um sentimento de tristeza misturado ao de indignação por presenciar mais uma vez a classe dos professores ter de lutar por algo que a lei já diz que é deles. Essa atitude do governador acaba por ilustrar o pensamento de Brenon Salvador, “Errar é ser humano, persistir no erro é ser politico.”. </div>
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<br /></div>
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Em seu segundo ano de mandato, o governador Paulo Câmara (PSB) já é bicampeão na arte de não cumprir o pagamento do piso salarial dos professores estaduais de Pernambuco. Das duas uma, ou ele está pagando uma promessa por ter sido eleito, não me pergunte a quem, ou simplesmente não tem o menor interesse em resolver esse problema recorrente em nosso Estado. Recordo-me que em algum dos meus artigos para o <a href="http://www.panelaspernambuco.com/2015/10/dia-do-professor-ao-mestre-com-carinho.html" target="_blank">Panelaspernambuco.com</a> citei de forma breve o primeiro descumprimento do governador frente ao pagamento do piso. Acredito que não dediquei um artigo inteiro ao problema por ter começado a escrever por aqui em maio de 2015, e como a greve teve início em março, não tive como falar sobre. </div>
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<br /></div>
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Começamos a perceber o quanto nossa sociedade é carente de justo reconhecimento salarial quando vemos uma classe tão importante (como tantos afirmam, inclusive alguns políticos) ter de ir às ruas reivindicar o pagamento do piso, enquanto outras profissões precisam ser fiscalizadas para não ultrapassar o teto salarial permitido. É muito descumprimento, é muita desigualdade. Finalizo de forma otimista desejando que o título de descumpridor da lei do piso não seja algo que agrade ao governador Paulo Câmara, caso contrário, em 2017 e 2018, últimos anos de seu mandato, terei de voltar ao tema e entregar-lhe o título de tricampeão, tetracampeão...</div>
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<i><span style="color: #0b5394;"><a href="http://www.panelaspernambuco.com/search/label/Coluna%20Educa%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">Coluna Educação</a> //</span> <span style="color: #444444;">Por</span></i><span style="color: #444444;"> </span>Sheila Alves</h3>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s1600/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s200/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" title="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" width="100" /></a><i><span style="color: #444444;">Professora, graduada pela UPE em Letras e </span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">especialização em Ensino de Língua Portuguesa e suas Literaturas.</span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">E membro fundador da Associação Comunitária de São Lázaro (Panelas-PE).</span></i></div>
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<b><span style="color: #444444;">Nesta semana (28/03), o Ministério de Educação divulgou a Rede Universidade do Professor que prevê 105 mil vagas em cursos de formação para professores efetivos que lecionam disciplinas diferentes das de sua formação. Não preciso nem pontuar porque é uma oportunidade perdida para nossos professores contratados, mas antes de voltarmos nosso olhar a isso, vamos conhecer o projeto.</span></b></div>
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<br /></div>
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O programa é uma resposta às informações do Censo Escolar de 2015 que mostraram dados preocupantes: dos 709.546 professores efetivos que atuam nos anos finais do fundamental e todo o Ensino Médio, apenas 334.717 têm formação para a disciplina que ensinam em sala de aula, ou seja, mais de 52% dos professores atuam em áreas diferentes da formação que tiveram.</div>
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<br /></div>
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Isso é bem preocupante, porque um dos pontos centrais para o desenvolvimento da educação é a qualidade da formação de seus docentes. As 105 mil vagas não suprirão a carência, mas já é um começo, visto que o início das aulas está previsto ainda para este ano, no segundo semestre. As vagas serão oferecidas pelas instituições federais, das quais 24 mil serão presenciais em universidades e institutos federais e as outras 81 mil serão na modalidade de educação à distância, através da Universidade Aberta do Brasil. Caso o professor não consiga uma das vagas, ainda poderá optar pelo Plano Nacional de Formação de Professores, que oferece cursos presenciais intensivos durante as férias escolares. </div>
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<br /></div>
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É difícil pensar em como o professor arrumará tempo para voltar aos estudos, principalmente aos que possuem mais de um vínculo, no entanto, se olharmos pelo lado de que a formação recebida poderá ser aplicada diretamente em sala de aula, as várias horas de estudo dos conteúdos para preparar as aulas podem ser consideravelmente reduzidas. Além disso, lecionar o que é da sua formação é bem mais simples e enriquecedor, tanto para os professores, como principalmente para os alunos.</div>
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<br /></div>
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A parte ruim, sinalizada no título deste artigo, é que o projeto não abrangerá os professores contratados. E como bem sabemos, o contrato é uma das mais recorrentes práticas de captação de funcionários realizada pela prefeitura de Panelas e que eu já venho denunciando os malefícios há um bom tempo. Temos agora mais esse item para agregar à lista de oportunidades e direitos perdidos devido às contratações. Aos poucos professores efetivos de Panelas fica a dica, <b>as inscrições serão feitas pela <a href="http://freire.capes.gov.br/" rel="nofollow" target="_blank">Plataforma Freire</a></b> (freire.capes.gov.br) entre os dias 5 de abril e 5 de maio. Depois desse período, as secretarias estaduais e municipais de educação terão até o dia 6 de junho para validar as inscrições dos professores, feito isso, o resultado será divulgado até o dia 30 de junho.</div>
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<br /></div>
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Aos professores contratados cabe a reflexão, avaliem o quanto está sendo perdido, tanto em nível de formação, quanto financeiro também. Muitos podem alegar que é este contrato que garante a renda da família, não discordo, entretanto, estamos em um ano de reconsiderações, é chegada a hora de avaliarmos quais os planos de governo que objetivam a real e consistente melhoria da educação de nossa cidade. Se não por nós, pelos nossos filhos.</div>
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<i><span style="color: #0b5394;"><a href="http://www.panelaspernambuco.com/search/label/Coluna%20Educa%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">Coluna Educação</a> //</span> <span style="color: #444444;">Por</span></i><span style="color: #444444;"> </span>Sheila Alves</h3>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s1600/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s200/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" title="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" width="100" /></a><i><span style="color: #444444;">Professora, graduada pela UPE em Letras e </span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">especialização em Ensino de Língua Portuguesa e suas Literaturas.</span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">E membro fundador da Associação Comunitária de São Lázaro (Panelas-PE).</span></i></div>
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<b><span style="color: #444444;">Em tempos de discursos calorosos sobre o quão enojável é a corrupção – quase sempre a de nível político – em nosso país, convido você, leitor, a pensar comigo como outras formas de corrupção têm passado quase que desapercebidas sob o nosso olhar seletivamente indignável. </span></b></div>
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<br /></div>
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Como sabem, escrevo meus artigos priorizando temáticas ligadas à educação, pensando nisso, comecei a ler sobre o assunto, principalmente sobre como a corrupção tem sido sorrateiramente propagada em nossas escolas. Aos que gostam de números, em meados de outubro do ano passado a Unicarioca realizou uma pesquisa com 1100 alunos do Ensino Médio e Superior, a idade variou de 16 a 30 anos. Os dados comprovaram o que nossa intuição de professor já identificava: nossas escolas têm cultivado sistematicamente uma aptidão à corrupção desde os primeiros anos escolares. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo a pesquisa, 69% dos entrevistados já colaram (filaram), 68% já copiaram textos da internet para trabalhos, 59% já assinaram lista de presença por outra pessoa e 58% já pediram para colocar o nome em trabalhos de grupo dos quais não faziam parte, como mostra o quadro abaixo. O difícil é reconhecer que esses ‘pequenos’ atos são do conhecimento dos professores, dos demais colegas de turma, como também dos próprios pais desses alunos. É aí que nos perguntamos: <b>como formar cidadãos de bem (este é o objetivo principal das escolas) em ambientes que têm se mostrado abertos à fraude, à manipulação e à cumplicidade de educadores, familiares e demais envolvidos? </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A resposta não é fácil, muito menos eficaz a curto prazo. A cidadania se faz em um longo processo de exercício, é preciso praticar, mais que unicamente ouvir. Mas como para praticar precisamos conhecer, debater o tema nas aulas também é muito importante. No Acre, uma lei sancionada pelo Governador Tião Viana determina que neste ano as escolas acreanas, tanto públicas quanto privadas, acrescentem à grade curricular a disciplina “Política, politicagem e conscientização contra a corrupção”, o objetivo é desenvolver nos alunos uma consciência política do que é a corrupção e de suas consequências para a sociedade em geral. Outro ponto forte de combate à corrupção nas nossas escolas está nas punições. Em algumas faculdades dos Estados Unidos o aluno pego plagiando trabalho é julgado por um “tribunal” interno que pode decidir suspendê-lo ou até mesmo expulsá-lo da Instituição. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
"Não podemos pensar que a corrupção é feita de atos instantâneos que florecem na idade adulta, o caráter de um cidadão se forma ainda na infância"</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Ao término deste texto, você pode pensar que foi um exagero equiparar a corrupção política com o que acontece nas escolas do nosso país. Mas não é exagero afirmar que a desonestidade começa nas pequenas coisas, não podemos pensar que a corrupção é feita de atos instantâneos que florecem na idade adulta, o caráter de um cidadão se forma ainda na infância, como afirmam os estudos em Psicologia. Atitudes desonestas precisam ser julgadas como tal, caso contrário, teremos gerações futuras (no presente também temos) que se indignam com a corrupção alheia, mas se calam frente aos atos desonestos que praticam diariamente. Compartilho com o que disse Sergio Fajardo: “<i>É hipócrita quem critica a corrupção genérica e em grande escala e pratica a corrupção cotidiana.</i>”. Ajudemos na construção de uma sociedade menos hipócrita e mais coerente, comecemos por nós mesmos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFzP-3B9FINchdW_rOOQvt7xZlrznY70Ib2somepa7gGLMHHnhAa1jI1xGhtxDfT0SnM21A5POHBXoLq1d7u25oPRnDWFbzriyBM7ZhCngkv6aH_Qppt2bzvQLyLKdraw2jSVFq00fUeM/s1600/corrup%25C3%25A7%25C3%25A3o+escolar+entre+alunos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Pesquisa - Corrupção Escolar entre Alunos" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFzP-3B9FINchdW_rOOQvt7xZlrznY70Ib2somepa7gGLMHHnhAa1jI1xGhtxDfT0SnM21A5POHBXoLq1d7u25oPRnDWFbzriyBM7ZhCngkv6aH_Qppt2bzvQLyLKdraw2jSVFq00fUeM/s640/corrup%25C3%25A7%25C3%25A3o+escolar+entre+alunos.jpg" title="Pesquisa - Corrupção Escolar entre Alunos" width="100%" /></a></div>
<h3 style="text-align: right;">
<i><span style="color: #0b5394;"><a href="http://www.panelaspernambuco.com/search/label/Coluna%20Educa%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">Coluna Educação</a> //</span> <span style="color: #444444;">Por</span></i><span style="color: #444444;"> </span>Sheila Alves</h3>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s1600/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s200/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" title="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" width="100" /></a><i><span style="color: #444444;">Professora, graduada pela UPE em Letras e </span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">especialização em Ensino de Língua Portuguesa e suas Literaturas.</span></i><br />
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<span style="color: #444444;"><b>Por esses dias, ao procurar um filme para assistir, li a sinopse de “<i>As aparências enganam</i>” de 2013, interessei-me por saber que a protagonista (Hanna) fazia parte de um instituto de consultoria educacional. Ela almejava chegar ao senado para implantar em todas as escolas americanas os projetos que desenvolvera através de longos estudos experimentais. No entanto, o que mais chamou minha atenção foi quando Hanna explicava a importância dos projetos voltados à educação. Ela dizia: “<i>Vivemos perdendo as coisas, veículos são roubados, negócios falindo em uma escala alarmante, essas coisas grandes com que contamos tanto podem ser perdidas facilmente (...) Meu pai me ensinou que a única coisa que não pode ser perdida é a educação, é por isso que o nosso programa educacional e outros são tão importantes , damos as crianças algo que jamais será perdido</i>”. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
“A única coisa que não pode ser perdida é a educação”</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Para quem ouve constantemente que o bem mais precioso que um ser humano pode possuir vem através da educação, essa resposta dada pela personagem do filme ilustra bem o que por muitas vezes se perde de tanto ser repetido, mas raramente posto em prática. Há duas semanas falei sobre as perdas que a Educação panelense vêm sofrendo pelos desmandos do poder público, tanto executivo quanto legislativo. E enquanto observamos apáticos o que nossos representantes NÃO fazem pela educação da cidade, volto a pergunta que intitula este texto aos pais de família, aos que almejam ser um dia e àqueles que em geral se preocupam com as novas gerações panelenses: o que temos feito para garantir a herança dos nossos ‘filhos’? Aquela herança que nenhum governo corrupto pode tomar, que não é arrancada por roubos nem assaltos e que levamos conosco por onde estivermos?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
“Devemos eleger pessoas que prezem pela educação dos nossos filhos e que deem condições para que a construção do conhecimento seja parte contínua de suas vidas”</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Se a resposta for vaga ou insuficiente, também nós estamos contribuindo para a triste situação em que nossa cidade se encontra. Enquanto cidadãos que somos, podemos reivindicar e denunciar as irregularidades cometidas pelos que nos estão ‘representando’. E não falo das reclamações jogadas ao vento em conversas de calçada ou mesa de bar, ser cidadão ultrapassa esses limites. Esse ano podemos dar a resposta a ineficácia do poder público panelense, renovar aquela Câmara de Vereadores vergonhosa e buscar alternativas que mereçam nos representar, eleger pessoas que prezem pela educação dos ‘nossos’ filhos e que deem condições para que a construção do conhecimento seja parte contínua de suas vidas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto a qualidade não nos é fornecida através dos serviços educacionais prestados pelo poder público, há quem resolva de outra forma. Entretanto, é triste pensar que o cuidado com a herança educacional deixada para os filhos ainda tenha forte influência das condições financeiras. Escolas particulares, cursinhos, tempo disponível para que os jovens apenas estudem, aperfeiçoamento no exterior, essas são algumas das vantagens que o dinheiro pode comprar. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que me consola é saber que estas condições que beneficiam uns em detrimento de outros não são fatores determinantes para decidir o futuro das pessoas. Há milhares de jovens em nosso país resistindo ao roubo de suas heranças pelos que ignoram os benefícios da educação na vida de uma pessoa, em Panelas não seria diferente. Há vários exemplos de panelenses Brasil à fora, investindo seu tempo e suas energias em aumentar sua herança intelectual. Muitos já colhem os frutos de tamanho esforço. Não preciso citar nomes, em tempos de redes sociais, ciberespaço e currículos lattes, sabemos da vida das pessoas em poucos cliques, mas antes que pensem que falo apenas de diplomas, não subestimem o poder de uma boa educação voltada para a vida, antes de direcionada ao mercado de trabalho. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
“A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida.”</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Precisamos lembrar que a educação escolar é fundamental, mas para ser imbatível precisa estar relacionada com os valores dados pela família. A herança deixada para os filhos não se trata apenas do que foi/é passado, muito do que fica vem do comportamento que eles presenciaram. Nunca duvide da força de um exemplo! Para encerrar, justifico toda a atenção que precisamos dar a educação, não por que todos falam que deve ser assim, mas devido ao fato de que: “A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida.”, como afirmou o filósofo Sêneca.</div>
<h3 style="text-align: right;">
<i><span style="color: #0b5394;"><a href="http://www.panelaspernambuco.com/search/label/Coluna%20Educa%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">Coluna Educação</a> //</span> <span style="color: #444444;">Por</span></i><span style="color: #444444;"> </span>Sheila Alves</h3>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s1600/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s200/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" title="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" width="100" /></a><i><span style="color: #444444;">Professora, graduada pela UPE em Letras e </span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">especialização em Ensino de Língua Portuguesa e suas Literaturas.</span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">E membro fundador da Associação Comunitária de São Lázaro (Panelas-PE).</span></i></div>
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SÃO MAIS DE 5 MILHÕES DE VISUALIZAÇÕES.<br/><br/>OBRIGADO POR FAZER PARTE DESSA COMUNIDADE E RECEBER NOSSAS ATUALIZAÇÕES!</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340985722877381690.post-73173817664787926192016-02-18T13:00:00.000-03:002016-02-29T01:09:24.997-03:00A falta de concurso público e as perdas na educação de Panelas<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><b>Antes de falarmos sobre o projeto de Lei 15/2015 que “Define a estrutura de cargos efetivos da Prefeitura de Panelas” e que vem sendo covardemente engavetado pelo presidente da Câmara, vereador Manoel Caboclo, é preciso que falemos um pouco sobre a expectativa das pessoas e a mobilização que aconteceu em torno da esperança de se conseguir um emprego de verdade em terras panelenses.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sabemos que a maioria das contratações em Panelas é ilegal e, não por que as acho ilegais, mas por que foram “<span style="color: #444444;">realizadas para cargos de natureza permanente, e sem o caráter de excepcionalidade, o que fere a necessidade de realização de concurso público para o preenchimento dos cargos vagos da prefeitura</span>”, como disse a assessoria de comunicação do TCE-PE ao julgar 371 contratações ilegais na prefeitura de Tabira no ano passado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas voltemos à Panelas, em meados de outubro/novembro, um grupo de pessoas me procurou com o intuito de termos aulas preparatórias para um possível concurso que se realizaria ainda em 2015, formamos uma turma de 50 interessados, à priori. Cruzes, com o professor Tiago Lima e a sede de Panelas, com o professor Oberdan Andrade também se mobilizaram. Começaram então as aulas preparatórias para o processo seletivo dado como certo. A procura das pessoas era grande, quem não gostaria de experimentar pela primeira vez a estabilidade profissional que um concurso proporciona? As aulas começaram em paralelo aos boatos sobre o tal concurso. Uns diziam que não aconteceria (o que vem sendo comprovado até agora), outros falavam em datas, hoje o que sabemos é que <a href="http://www.panelaspernambuco.com/2016/02/concurso-confira-os-cargos-efetivos.html" rel="nofollow" target="_blank">o projeto, datado de 02 de dezembro de 2015</a> e assinado pelo prefeito da cidade ainda está na Câmara, refém das manobras de um grupo de vereadores que não tem compromisso algum com quem os colocaram lá. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dentre as quase 1.500 vagas de emprego, quero falar diretamente sobre as 495 destinadas aos professores (420 para professores do ensino infantil e fundamental e 75 para professores do ensino fundamental II). Comecemos pelo que a educação de Panelas perde com a não-realização do concurso. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Em primeiro lugar</b>, perde a possibilidade de ter como corpo docente um grupo de profissionais legalmente selecionados e com todos os pré-requisitos exigidos para que possam exercer a profissão (ter concluído o Ensino Superior na área de atuação), a escolha dos profissionais não se dá pelas preferências políticas, mas pelo conhecimento. E ao contrário do que pensa o prefeito, acredito que há panelenses sim capazes de conquistar as vagas oferecidas, inclusive alguns deles já são professores do Município, mas infelizmente contratados de maneira ilegal. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
“A verdadeira motivação vem de realização, desenvolvimento pessoal, satisfação no trabalho e reconhecimento.”</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<b>Em segundo lugar</b>, a educação perde porque não dá estabilidade e condições dignas aos professores, como esperar motivação de quem não é legalmente valorizado? Já dizia Frederick Herzberg: “<i>A verdadeira motivação vem de realização, desenvolvimento pessoal, satisfação no trabalho e reconhecimento.</i>” Como a prefeitura motiva os professores? Dando-os a incerteza anual de talvez não conseguir um contrato? Não pagando férias e 13º salário? Desconsiderando a experiência profissional e acadêmica de cada um com a isenção do plano de cargos e carreiras? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E<b> em terceiro lugar</b>, por último (mas não por falta de motivos e sim de extensão deste artigo, rs), a educação de Panelas perde por manter à frente das salas de aula profissionais que não podem ensinar seus alunos a lutarem pelos direitos que possuem. Esses profissionais não podem nem ao menos lutar pelos próprios direitos, pois exercem a mesma função dos efetivos, mas sem se beneficiar dos mesmos direitos. Não há registro na Carteira de Trabalho, nem recolhimento do Fundo de Garantia por tempo de serviço, há uma diferença salarial entre professores efetivos e professores contratados de cerca de 30% (pasmem). Como este ano é eleitoral, presenciaremos outras tantas violações dos direitos desses professores, assim como dos alunos também, e quem perde? A educação do Município, sempre!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
“Viver significa lutar”</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Há exatamente uma semana, estávamos em frente à Câmara de Vereadores de Panelas aguardando algum posicionamento dos vereadores a cerca do tal projeto, mas a Câmara permaneceu fechada. Enquanto esperamos o Ministério Público impetrar alguma ação civil de Improbidade Administrativa contra o prefeito por ter efetuado contratações irregulares de servidores, continuaremos em busca da aprovação do Projeto 15/2015, a luta não para, pois como bem observou Sêneca: “<i>Viver significa lutar</i>”.</div>
<h3 style="text-align: right;">
<i><span style="color: #0b5394;"><a href="http://www.panelaspernambuco.com/search/label/Coluna%20Educa%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">Coluna Educação</a> //</span> <span style="color: #444444;">Por</span></i><span style="color: #444444;"> </span>Sheila Alves</h3>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s1600/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s200/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" title="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" width="100" /></a><i><span style="color: #444444;">Professora, graduada pela UPE em Letras e </span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">especialização em Ensino de Língua Portuguesa e suas Literaturas.</span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">E membro fundador da Associação Comunitária de São Lázaro (Panelas-PE).</span></i></div>
<div class="blogger-post-footer"><br/><br/><span style="color:#333">
<b>VOCÊ SABIA?</b><br/>
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SÃO MAIS DE 5 MILHÕES DE VISUALIZAÇÕES.<br/><br/>OBRIGADO POR FAZER PARTE DESSA COMUNIDADE E RECEBER NOSSAS ATUALIZAÇÕES!</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340985722877381690.post-41152014527856438222016-02-04T08:00:00.000-03:002016-02-04T08:00:13.712-03:00Raul Henry e Sérgio Miranda: a incompatibilidade reina quando o assunto é Educação<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #444444;">Depois de um período ‘off-line’, justificado pelo volume de outras escritas que eu precisava/preciso cumprir, retomo com ânimo revigorado meus artigos sobre Educação aqui no Panelaspernambuco.com. A data é sugestiva, pois sucede a abertura do ano letivo 2016 da rede municipal panelense que teve início nesta quarta-feira (03/02), marcada por um evento destinado aos profissionais da área e que aconteceu na Sociedade Esportiva Panelense.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
"A cada novo ano temos a ficção de que começa alguma coisa! Nada começa: tudo continua"</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
O vice-governador Raul Henry, figura conhecida do povo de Panelas, ministrou no evento uma palestra sobre ‘Educação Pública’ e, apesar de ser formado em Economia e possuir mestrado em Gestão Pública, há de se pontuar que o político tem conhecimento na área da educação, já que sua pesquisa de mestrado atuou na área, falando sobre diferentes modelos de ensino de países que usaram a educação para alavancar o desenvolvimento. Além disso, Raul Henry foi secretário de Educação e Cultura (2001-2002) de Pernambuco e no Congresso Nacional foi membro titular da Comissão de Educação e Cultura e das Comissões Especiais do Plano Nacional de Educação (PNE) e da Lei de Responsabilidade Educacional (LRE), ou seja, este homem tinha muito a falar, não apenas à plateia de professores, diretores e coordenadores, mas principalmente à mesa formada pelo prefeito da cidade, pela secretária de educação, pelos vereadores e outras pessoas que ali estavam. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Falo que tinha muito a ensinar porque a falta de aproximação entre o que Raul Henry defende e o que acontece na educação de Panelas chega a ser assustadora. Mas para não ficar no campo da abstração, vamos aos fatos. Raul, enquanto secretário de educação, implantou a profissionalização da gestão escolar através da escolha de diretores baseada em um sistema misto de seleção interna por avaliação de conhecimentos e eleição direta pela comunidade escolar, nada parecido com o que acontece em Panelas, onde os diretores são apadrinhados, digo, escolhidos sem consulta alguma à comunidade ou processo seletivo que meça seus conhecimentos. Sobre valorização dos profissionais da Educação, Raul Henry enquanto secretário implantou o plano de cargos e carreiras para os docentes e na palestra ministrada em Panelas também falou sobre o assunto, o problema é que um grande percentual da plateia que o assistia é formado por profissionais explorados pelo inconstitucional contrato. Veja como toda essa situação é contraditória: um defensor do plano de cargos e carreiras falando para vários profissionais que não sabem nem o que é receber 13º salário, muito menos férias, que dirá construir uma carreira do/decente em Panelas. Deixemos esse direito para quem é concursado, aliás, por falar em concurso, alguém sabe quando essa Câmara de Vereadores andará com as próprias pernas e colocará em votação o bendito <a href="http://www.panelaspernambuco.com/2015/12/projeto-do-concurso-publico-de-panelas.html" rel="nofollow" target="_blank">projeto</a> para que, enfim, haja concurso em solo panelense? (Esperar por essa Câmara cansa qualquer um).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Voltando às incoerências entre a administração atual de Panelas e o histórico do vice-governador quando o assunto é Educação, ainda na palestra, Raul Henry falou sobre a importância do professor capacitado para a construção do processo de ensino-aprendizagem, engraçado falar sobre isso em uma cidade que mandava muitos funcionários para sala de aula sem terem formação para tal, nem Magistério, muito menos alguma Licenciatura. Essa é mais uma das ‘conveniências’ dos contratos, não há efetiva seleção, não há pré-requisitos, aliás, há apenas um: ser ‘do lado’ do prefeito. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se para os universitários, Raul lançou o ‘Rumo à Universidade’, em Panelas os estudantes precisam ir a reuniões para ouvir o prefeito dizer que vai fazer a caridade de pagar uma porcentagem do transporte, ai de quem não participar da reunião, corre o risco de não receber a ‘caridade’. Se por um lado há os programas ‘Dinheiro na Escola’ e o ‘Livro na Escola’, em Panelas temos a creche de São Lázaro parada e se deteriorando sem nunca ter sido usada, ou a de Cruzes que não tem a mínima previsão de quando atenderá à comunidade. Enfim, não estou aqui para santificar Raul Henry, longe disso, mas acredito que Panelas (prioritariamente a administração) ainda precise de mais algumas dezenas de palestras para levar a educação da cidade verdadeiramente à sério.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bom, eu poderia listar mais algumas coisas, mas vamos deixar para um próximo artigo, afinal, o ano letivo está apenas engatinhando. Ao corpo docente e discente da minha amada Panelas desejo garra, perseverança e muita criatividade para conseguir driblar os obstáculos que diariamente surgem pelo caminho. Sei que é difícil pensar em grandes mudanças na Educação de Panelas só porque um novo ano letivo está por vir, pois como disse Fernando Pessoa a cada novo ano temos a “Ficção de que começa alguma coisa! Nada começa: tudo continua.” Principalmente quando as mesmas pessoas estão à frente, cometendo os mesmos erros, negando os mesmos direitos, mas é bom pensar que a mudança está próxima, que o diferente bate à porta, é só permitir sua entrada. </div>
<h3 style="text-align: right;">
<i><span style="color: #0b5394;"><a href="http://www.panelaspernambuco.com/search/label/Coluna%20Educa%C3%A7%C3%A3o" rel="nofollow" target="_blank">Coluna Educação</a> // </span><span style="color: #444444;">Por</span> </i>Sheila Alves</h3>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihUdw9BDlGqJtJW0c2PVgKTRihLaCwh6bmrn-PbE5KCsEe3DhfD5q9giTIPKryU4aESP90ciM3JGpAjznQ3NTdQ2RQQdfWMBP8RCexcV3ANbCi8AgcoJf1exI9ySF2pn7tC7Qx8apT-2U/s1600/Raul+e+Sergio.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihUdw9BDlGqJtJW0c2PVgKTRihLaCwh6bmrn-PbE5KCsEe3DhfD5q9giTIPKryU4aESP90ciM3JGpAjznQ3NTdQ2RQQdfWMBP8RCexcV3ANbCi8AgcoJf1exI9ySF2pn7tC7Qx8apT-2U/s200/Raul+e+Sergio.JPG" width="200" /></a></div>
<div>
<i><b><span style="color: #444444;">Não é a primeira vez que o Vice Governador vem palestrar em Panelas:</span></b></i></div>
<h3>
<a href="http://www.panelaspernambuco.com/2015/12/raul-henry-fala-da-importancia-da.html" rel="nofollow" target="_blank">Raul Henry fala da importância da transparência em Panelas-PE, município com a situação crítica no índice de transparência do TCE</a></h3>
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<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">“Quem abre uma escola fecha uma prisão.” </span>(Victor Hugo)<span style="font-size: large;">.</span></b></div>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><b>Começou a circular nesta semana a notícia de que o governador de Pernambuco Paulo Câmara, a exemplo do que vem fazendo Geraldo Alckmin em São Paulo, fechará mais de 80 escolas estaduais. Por enquanto, pouco se sabe a respeito dessa possível decisão, mas o que podemos problematizar aqui é a desastrosa relação Governo Paulo Câmara x Educação pernambucana. Seria isso um boicote ao lema Pátria Educadora? Claro que é prematuro pensar desta maneira, mas às vezes é incompreensível entender a postura administrativa de Câmara.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há quem o aplauda, como aconteceu aqui em Panelas na inauguração da Escola de Referência (EREMPA) em sua versão reformada. Meus colegas de profissão também o aplaudiram, mas no auge do meu otimismo busco acreditar que esse ato não passou de um gesto coletivo, incapaz de se relacionar com a opinião individual sobre a qualidade do que foi ouvido, também acredito que no meio daquela plateia, muitos não passavam de réplicas de claques (aplaudidores profissionais ‘contratados’ para óperas e espetáculos com o intuito de incentivar os aplausos coletivos), pois me recuso a acreditar que a classe que mais vem sendo traída pelas falsas promessas de campanha tenha aplaudido o governador para manifestar qualquer tipo de satisfação com o seu governo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não há motivos para aplausos genuínos, quisera eu que para ser aplaudido o Governador precisasse recorrer ao que fez Clístenes (político grego): transformar o aplauso em um dever cívico, na busca por receber aclamação de uma plateia insatisfeita. Mas seria ingenuidade pensar que todos os aplausos foram devido a uma imposição social, ali também havia aplausos sinceros. Então pensei em elencar alguns fatos que para mim deslegitimam qualquer satisfação com o trabalho desenvolvido no mandato de Câmara em prol da educação pernambucana. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em setembro deste ano, colégios estaduais de Camaragibe-PE ficaram sem aulas devido à falta de pagamento do aluguel dos prédios que não estava sendo repassado desde janeiro. No primeiro semestre o que aconteceu foi a desastrosa forma de lidar com a greve dos professores, que não reivindicavam a promessa de campanha do então governador, a luta era pelo pagamento do reajuste do piso salarial de 13,01 %. 15 professores foram desligados, houve desconto na folha de pagamento, repressão às manifestações, para no fim, a classe docente aceitar os 7% que o governo ‘conseguiria’ (queria) pagar. Aliás, o concurso para 3.000 vagas na rede estadual de ensino (com edital previsto para o fim de novembro) também foi uma das ‘moedas de troca’ oferecidas pelo governador para que a greve chegasse ao fim, detalhe, não há previsão para a nomeação dos candidatos por causa da situação financeira do Estado, o mesmo Estado que gastou R$ 75 mil em frangos e agora vai gastar quase a mesma quantia para adquirir peixes e crustáceos, além dos R$ 30 milhões liberados através do FEM para "alavancar” a candidatura de alguns prefeitos no ano que vem, pois como já é previsto, muitos darão a já conhecida guinada nas obras para mostrar trabalho (Panelas não foge à regra).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
"Enquanto não houver trabalho conjunto entre Governo Federal, Estadual e Municipal em prol da educação, a 'pátria educadora' continuará sendo um slogan utópico e desacreditado"</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Enfim, mais casos poderiam ser citados nesse ainda prematuro governo (de menos de um ano), mas observemos o que ainda virá, quem sabe o espírito de Pátria Educadora não comece a ser abraçado pelos estados e municípios de forma verdadeira? Afinal a pátria é o conjunto de estados e municípios, ou estaria eu enganada? Enquanto não houver trabalho conjunto entre Governo Federal, Estadual e Municipal em prol da educação, a “pátria educadora” continuará sendo um slogan utópico e desacreditado. Quanto à notícia que desencadeou este artigo – o possível fechamento de escolas em Pernambuco – Victor Hugo dizia que “Quem abre uma escola fecha uma prisão.” E quem fecha escolas?</div>
<h3 style="text-align: right;">
<i><a href="http://www.panelaspernambuco.com/search/label/Coluna%20Educa%C3%A7%C3%A3o" rel="nofollow" target="_blank">Coluna Educação</a></i> <span style="color: #0b5394;">//</span> <i><span style="color: #444444; font-size: small;">Por</span></i> Sheila Alves</h3>
<div class="blogger-post-footer"><br/><br/><span style="color:#333">
<b>VOCÊ SABIA?</b><br/>
O Panelaspernambuco.com está desde 2009 na Internet, nas mídias sociais, e com centenas de acessos todos os dias. Com o objetivo de compartilhar e divulgar informações do município e região.<br/>
SÃO MAIS DE 5 MILHÕES DE VISUALIZAÇÕES.<br/><br/>OBRIGADO POR FAZER PARTE DESSA COMUNIDADE E RECEBER NOSSAS ATUALIZAÇÕES!</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340985722877381690.post-87348713196457736162015-10-29T18:00:00.000-03:002015-10-29T22:11:14.475-03:00Um dia nacional dedicado ao livro: para quê?<div class="quoteLeft">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;">"O livro é uma conquista a ser celebrada!"</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Enem elaborado pelo Inep, realizado pelos participantes, gabarito oficial divulgado, sigamos, então. Desde o último artigo que escrevi "<a href="http://www.panelaspernambuco.com/2015/10/dia-do-professor-ao-mestre-com-carinho.html" rel="nofollow" target="_blank">Ao mestre, com carinho!</a>") tenho a grata alegria de os dias de publicação coincidirem, direta ou indiretamente, a datas comemorativas ligadas à educação. Dia 15: dia dos professores e hoje, dia 29, comemoramos o dia Nacional do Livro. Quantos de nós hoje – na sociedade de hoje – consideramos o livro uma das mais enriquecedoras invenções do homem? Teoricamente podemos até concordar, mas cá entre nós, se o livro é algo tão enriquecedor, por que nossas bibliotecas encontram-se tão vazias? Se livros são tão engrandecedores, por que eles são um dos objetos mais colocados à doação? Bom, vamos lá.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em primeiro lugar, os livros têm um grande ponto a favor, a eles são dedicados não uma, mas ao menos três datas comemorativas: o dia Nacional do Livro (hoje), em homenagem a fundação da Biblioteca Nacional em 1810; o dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril), por ser a data do nascimento de Monteiro Lobato; por fim, o dia Internacional do Livro (23 de abril), escolhido pela Unesco por ser a data da morte de três grandes escritores da história: William Shakespeare, Miguel de Cervantes, e Inca Garcilaso de la Veja. Ou seja, o livro é uma conquista a ser celebrada. Mesmo assim, ter datas comemorativas não significa valorização social (7 de setembro é um exemplo, em Panelas-PE principalmente). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
"Há sociedades que tendem ao viés do tempo para informar, nelas, o objetivo é preservar o conhecimento ao longo dos anos, e o livro seria essa possibilidade de transporte."</blockquote>
É difícil mensurar a importância de um objeto em dada cultura, principalmente quando esta passa por sérias transformações, como é o caso da nossa, após os avanços tecnológicos da chamada Era da Informação. Harold Innis desenvolveu um interessante trabalho sobre a relação sociedade x meios de informação, e comprovou que há sociedades que tendem ao viés do tempo para informar, nelas, o objetivo é preservar o conhecimento ao longo dos anos, e o livro seria essa possibilidade de transporte. Enquanto outras sociedades concentram as atenções no presente e no futuro, no acúmulo de informações, na instantaneidade, onde pouco tempo depois as informações dadas já caem no esquecimento e cedem lugar ao aglomerado que está por vir. Com isso, perdemos muito, é difícil pensar no acervo que estamos deixando para as gerações futuras, o que temos produzido em termos de conhecimento e colocado nessas “cápsulas do tempo” que são os livros?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Datas como a de hoje são motivadoras de frases que já não possuem tanto efeito: ler é importante, o livro é importante, o livro liberta, e tantas outras. O que essas frases escondem é uma espécie de banalização da real importância dos livros, dizemos a uma sociedade encantada pelo imediatismo que os livros são importantes, mas como comemoramos datas feito a de hoje? Celebrar o dia do livro deveria ser uma missão de resgate, uma busca por proteger o espírito curioso inato ao ser humano. Crianças tem o dom da curiosidade, são cheias de porquês, e tantas respostas a essas perguntas temos nos livros, é um elo de ligação perfeito, em qual lugar isso se perde? Em qual lugar matamos a curiosidade de nossas crianças para depois dizermos a elas que ler é importante? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
"Os livros são importantes instrumentos para aumentar nossa capacidade de interpretação, para nos tornar mais respeitosos e menos condenadores das opiniões que divergem das nossas."</blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
São várias as questões que deixo para nossa reflexão sobre a data de hoje. Mas ao contrário do que deixei subtendido lá no primeiro parágrafo, eu acredito sim que os livros ainda são a maior das invenções humanas, e como acontece com as outras invenções, são usados tanto de forma devida, quanto indevida. Há quem leia tanto, mas pouco tenha a colaborar para uma sociedade mais justa, o mesmo acontece ao contrário. Ler é uma arte que precisa ser lapidada, pois o mundo que temos é o mundo que lemos, ou seja, cada um vê o mundo a partir da maneira que consegue interpretá-lo e os livros são importantes instrumentos para aumentar nossa capacidade de interpretação, para nos tornar mais respeitosos e menos condenadores das opiniões que divergem das nossas. Viva o dia Nacional do Livro!</div>
<h3 style="text-align: right;">
<i><a href="http://www.panelaspernambuco.com/search/label/Coluna%20Educa%C3%A7%C3%A3o" rel="nofollow" target="_blank">Coluna Educação //</a></i> <i><span style="color: #444444;">Por</span></i> Sheila Alves</h3>
<div style="text-align: right;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdIqbROkkU4ISEdHa-wYkEmS1A6iiVfYmwTqLJ1qsWjjvGKDd237EwnkeHQGSMJ_Eb-xcL6UOXXnRyOoAMSmSLVcXknneufp7uBSilwKON0s-pu5XmOBYGWyjatpYUqCJhzJdqlNUWU6g/s1600/Dia+Nacional+do+Livro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="DIA NACIONAL DO LIVRO" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdIqbROkkU4ISEdHa-wYkEmS1A6iiVfYmwTqLJ1qsWjjvGKDd237EwnkeHQGSMJ_Eb-xcL6UOXXnRyOoAMSmSLVcXknneufp7uBSilwKON0s-pu5XmOBYGWyjatpYUqCJhzJdqlNUWU6g/s640/Dia+Nacional+do+Livro.jpg" title="DIA NACIONAL DO LIVRO" width="100%" /></a></div>
</div>
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<b>VOCÊ SABIA?</b><br/>
O Panelaspernambuco.com está desde 2009 na Internet, nas mídias sociais, e com centenas de acessos todos os dias. Com o objetivo de compartilhar e divulgar informações do município e região.<br/>
SÃO MAIS DE 5 MILHÕES DE VISUALIZAÇÕES.<br/><br/>OBRIGADO POR FAZER PARTE DESSA COMUNIDADE E RECEBER NOSSAS ATUALIZAÇÕES!</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340985722877381690.post-54006920236270330672015-10-15T16:05:00.000-03:002015-10-29T22:12:16.553-03:00Dia do Professor: "Ao mestre, com carinho!"<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #444444;">Pretendo configurar o texto de hoje mais como uma carta, que como um artigo. Pensei que não teria tempo de escrevê-lo, mas professor não tem jeito, é difícil não cumprir os compromissos que assume, o remorso é um bichinho que incomoda. Então, cá estou eu, no térreo da UFPE, sem internet e tendo 26 minutos para findar esta carta que agora escrevo e retomar a maratona de simpósios dos quais vim participar.</span></b><br />
<b><span style="color: #444444;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<h3 style="text-align: left;">
<span style="font-size: large;">Ao mestre, com carinho!</span></h3>
<div>
<br /></div>
</div>
<div class="quoteLeft" style="text-align: justify;">
Instaurado desde a década de 1960 através de decreto que definia o dia 15 de outubro como o Dia dos Professores.</div>
<div style="text-align: justify;">
Começo ressaltando a importância do dia de hoje, instaurado desde a década de 1960 através de decreto que definia o dia 15 de outubro como o Dia dos Professores. Nele, as instituições de ensino deveriam promover festividades que valorizassem a função do mestre na sociedade. Parece tão clichê falar sobre a necessidade da valorização dos professores, pois de tanto que isso vem sendo repetido, parece que as palavras perderam a força, e como pesquisadora que tem o discurso como objeto de análise, posso dizer que os efeitos de sentido que permeiam o que é dito sobre a carreira docente estão longe de valorizá-la de fato. Isso pode ser comprovado pelas notícias que circularam no início desse segundo semestre: houve queda drástica na procura por cursos de Licenciatura, exigindo que o Governo oferecesse incentivos para combater o desinteresse pela carreira docente. Em abril, tivemos a fala do então ministro da educação, Renato Janine, sobre a barbaridade que aconteceu em Curitiba no mês de abril, quando policiais agrediram os professores que protestavam contra o projeto de lei sobre a previdência. Disse o ministro: "Que exemplo é dado quando você tem pessoas que têm um papel praticamente de extensão da família, de substituição em relação à família quando a polícia os espanca?".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"A forma de agressão mais perigosa, porque é camuflada: políticos que agridem diariamente o professor. Agridem quando não legislam a favor da classe"</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Vivemos em uma sociedade que marginaliza os professores ao mesmo tempo em que fala sobre valorização docente, quão incoerente é esta atitude! Daqui a pouco, falarei no meu trabalho sobre os discursos que foram proferidos a respeito da greve dos professores aqui em Pernambuco, onde o atual governador, ainda candidato, prometeu dobrar o salário dos professores e, pouco tempo depois, não cumpriu nem a lei federal do piso, um aumento de 13%. Em um curto espaço de tempo o que pôde ser visto foi uma rápida passagem do discurso de professor merecedor de valorização para um professor que prejudica seus alunos por estar em greve. Torno a falar: quão incoerente é esta atitude! Não é difícil compreender o porquê de nossos jovens não mais quererem ingressar na carreira docente, ela tem se mostrado assustadora. Alunos que agridem o professor, familiares que agridem o professor, e a forma de agressão mais perigosa, porque é camuflada: políticos que agridem diariamente o professor. Agridem quando não legislam a favor da classe, quando não investem na infraestrutura dos ambientes de trabalho, quando desviam verbas destinadas à educação, e tantas outras formas veladas de agressão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"Aos que semearam em terra fértil nas salas de aula desse nosso Brasil, saibam que os cidadãos mais humanos, mais engajados, têm parte de vocês vivendo no coração deles."</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Poderia escrever mais sobre esse dia, mas o tempo é curto, preciso assumir os outros compromissos que fiz quando escolhi a carreira docente: continuar em formação, buscar o melhor para poder compartilhar o melhor. Fica aqui meu agradecimento infinito aos professores que passaram por minha vida, a eles dedico o meu amor à carreira docente, e hoje, neste dia tão especial, quero fugir dos clichês, pois não tenho intenção de ser mais uma na multidão que fala sobre a valorização dos professores, mas que nada faz para que esses anseios sejam uma realidade. Aos que semearam em terra fértil nas salas de aula desse nosso Brasil, saibam que os cidadãos mais humanos, mais engajados, têm parte de vocês vivendo no coração deles. Aí está o sucesso das batalhas que vocês enfrentaram. Para finalizar esse texto, deixo para todos nós a pergunta: E nós? O que temos oferecido aos mestres que passaram e que ainda passarão pela nossa vida? Fica a reflexão.</div>
<h3 style="text-align: right;">
<span style="color: #444444; font-size: small;"><i>Por</i></span> Sheila Alves</h3>
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SÃO MAIS DE 5 MILHÕES DE VISUALIZAÇÕES.<br/><br/>OBRIGADO POR FAZER PARTE DESSA COMUNIDADE E RECEBER NOSSAS ATUALIZAÇÕES!</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340985722877381690.post-15912238592454382252015-10-01T08:00:00.000-03:002015-10-01T08:00:08.468-03:00Projeto sugere o ensino da Constituição nas salas de aula: como não pensaram nisso antes?<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #444444;">Nessa terça (29/09) o site do senado <a href="http://www.romario.org/portfolio/all/constituicao-na-escola/" rel="nofollow" target="_blank">publicou a notícia de que o estudo da Constituição Federal poderá fazer parte dos conteúdos curriculares das turmas de Ensino Fundamental e Médio</a>, digo ‘poderá’ porque o texto foi aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e esporte (CE), mas passou por algumas modificações, sendo assim, ainda voltará à pauta da Comissão para, se aprovado, seguir para a Câmara de Deputados.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sabe o que mais me chamou a atenção nessa notícia? O autor desse projeto (PLS 70/2015) que, aliás, é também o presidente dessa comissão. Por incrível que pareça, não falo do senador Aécio Neves (PSDB), que em Maceió, num evento em agosto desse ano, convocou seus simpatizantes a participarem do evento pró-impeachment da presidenta Dilma com o lema “A Constituição é a nossa arma”. Soube também que Aécio tem a Constituição Brasileira como livro de cabeceira, mas, ao contrário do hábito que temos de querer propagar uma leitura prazerosa da qual desfrutamos, ele não teve essa ‘sacada’, ou melhor, essa bela ‘jogada’. Falo ‘jogada’ em menção ao que fazia o autor do projeto antes de ser senador, pois é, é do ex-jogador de futebol Romário, hoje senador pelo PSB, a ideia de levarmos a Constituição para as salas de aula. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
“No processo de ensinar há o ato de saber por parte do professor. O professor tem que conhecer o conteúdo daquilo que ensina. Então para que ele ou ela possa ensinar, ele ou ela tem primeiro que saber e, simultaneamente com o processo de ensinar, continuar a saber.” </div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
A proposta original sugeria a criação de uma nova disciplina, mas como os conteúdos que hoje são ministrados nas escolas não têm legislação específica, isso poderia causar problemas e críticas à medida. Foi então que o senador Roberto Rocha (PSB-MA) optou pela sugestão de abordagem do novo conteúdo como parte de disciplinas já existentes. Agora o que precisamos é torcer para que o projeto seja aprovado e colocado em prática o mais rápido possível. Entretanto, e vocês não sabem o quanto me dói inserir essa oposição, o receio desse conteúdo não ser bem trabalhado é um fantasma que me assombra. Sabemos das carências, tanto na formação dos docentes, quanto na estrutura das escolas que hoje temos em nosso país. Para se trabalhar um conteúdo, é necessário que o profissional o domine, é então que vamos de encontro ao que diz Paulo Freire, “No processo de ensinar há o ato de saber por parte do professor. O professor tem que conhecer o conteúdo daquilo que ensina. Então para que ele ou ela possa ensinar, ele ou ela tem primeiro que saber e, simultaneamente com o processo de ensinar, continuar a saber.” Hoje o grande desafio para o educador é a formação permanente, é o sentir-se seguro com que será trabalhado em sala de aula, e esse desafio aumenta quando não existe uma base sólida na formação desse profissional. Espero que nossos políticos tenham pensado sobre esta lacuna, para que uma ideia como esta ao faça parte das boas leis que ficam no papel.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
“Certo... Que tal exigir que todo candidato a cargo no Executivo, Legislativo ou Judiciário faça uma prova sobre a nossa Constituição, na qual deva ter, pelo menos, obrigatoriamente nota sete?”</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Mas mudando um pouco o foco do meu texto, quero partilhar com vocês uma pérola que encontrei na página do Senado no Facebook. Eu gosto dessa ferramenta justamente pela possibilidade de acompanhar discussões (no sentido bom da palavra) proporcionadas pela aproximação entre as pessoas e as instituições, mas é óbvio que é necessário garimpar, pois há também muita perda de vida nas redes sociais. A pérola da qual falo foi um comentário a respeito da postagem da página que tratava justamente da aprovação desse projeto, o comentário dizia: “Certo... Que tal exigir que todo candidato a cargo no Executivo, Legislativo ou Judiciário faça uma prova sobre a nossa Constituição, na qual deva ter, pelo menos, obrigatoriamente nota sete?” É uma bela de uma sugestão, não é não? Será que os nossos representantes panelenses passariam nessa prova? </div>
<h3 style="text-align: right;">
<span style="color: #444444; font-size: small;">Por</span> Sheila Alves</h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7JWrAWY76A31X1T_uFMRL80zP6jdT3kwEy11xp9p1conbIx2Ywxm_xI_vMp3VbVKfhjgygptLIaAAZMKnvBn4bxr67IDS8qqvN3xUIQWZoHCiohKI5T6R2OLPilMXYlh4_vKSt-UPJu0/s1600/romario-propoe-ensino-da-constituicao.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7JWrAWY76A31X1T_uFMRL80zP6jdT3kwEy11xp9p1conbIx2Ywxm_xI_vMp3VbVKfhjgygptLIaAAZMKnvBn4bxr67IDS8qqvN3xUIQWZoHCiohKI5T6R2OLPilMXYlh4_vKSt-UPJu0/s640/romario-propoe-ensino-da-constituicao.png" width="100%" /></a></div>
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<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: x-large;"><i>“Cidadania é você ter conhecimento de seus direitos e deveres, reivindicando-os sempre que algum representante sonhar em tirá-los de circulação.”</i></span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Nacionalismo, patriotismo, civismo e cidadania são palavras que apareceram por diversas vezes, não apenas nas manifestações de rua, como também nos discursos inflamados que percorreram/percorrem as mídias sociais sobre o cenário atual do nosso país. Apesar de semelhantes, cada uma dessas palavras carrega em si valores semânticos distintos, e marcam também o trajeto histórico dos desfiles cívicos em solo brasileiro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Longe de mim querer transformar esse texto em uma aula de história (até porque não tenho gabarito para tal), mas antes de falarmos sobre a ausência dos desfiles cívicos em Panelas, é importante dimensionarmos a importância desse evento na vivência escolar de qualquer município, principalmente no nosso. As comemorações do dia 7 de setembro surgiram para homenagear o dia da nossa independência, mas precisávamos de uma identidade genuinamente brasileira, pois até então, o que tínhamos era um emaranhado de influências outras, era preciso firmar a identidade de nossa nação, era necessário homogeneizar as diferenças em um nacionalismo ferrenho. Depois, esse espírito nacionalista foi abrindo espaço para um sentimento de orgulho, devoção e amor à pátria e a seus símbolos (bandeira, hino, etc). Peço a você, leitor que, enquanto faço essa breve menção ao passado, vá buscando relacionar essas práticas ao que se vê hoje nas escolas tanto municipais, quanto estaduais. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Continuando, pois ainda preciso localizar o civismo e a cidadania nessa retomada histórica, lá pela década de 1960, houve uma considerável mudança paradigmática nas comemorações do 7 de setembro, o civismo passou a vigorar, ou seja, o respeito aos valores, às instituições, em suma, a defesa de práticas que defendessem a vida em coletividade, o trabalho pela pátria. Por fim, após os reboliços da década de 1980 – caras pintadas, e mais recentemente, as manifestações – vemos a sociedade convergir mais e mais, apesar das diversas anomalias, para o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais de indivíduos que vivem em um Estado possuidor de uma Constituição que contribui para uma sociedade mais equilibrada. Preciso pontuar que minha ideia aqui não é separar esses quatro conceitos em blocos distintos, pois eles estão intimamente ligados, o objetivo de dividir é meramente didático, para que possamos compreender juntos, o que cada uma das palavras (citadas no início do artigo) tem a nos dizer. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Visto isso, podemos agora medir o quanto um ‘simples’ desfile cívico pode simbolizar na vivência de uma sociedade, de uma escola, de um indivíduo. Mas você agora pode estar pensando: “os desfiles de hoje não trazem nada disso, os alunos só querem pontos, dançar e tocar na banda da escola”. Se essa é a realidade dos desfiles atuais, alguma coisa está sendo feita de maneira equivocada nas escolas e no resgate cultural de eventos como este. Diversas cidades da região realizaram as comemorações de 7 de setembro, em Panelas, apenas as escolas particulares, porque as municipais calaram-se em um silêncio ensurdecedor. No dia 3 de setembro a secretária de educação foi à rádio agreste FM justificar a ausência dos desfiles em nosso município, o motivo? A crise pela qual o país está passando. O que mais temo é que essa ‘crise’ da qual tantos falam acabe se tornando o motivo para todos os outros cancelamentos, adiamentos, suspensões que possam vir a acontecer em Panelas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Optar por não realizar as comemorações de 7 de setembro é uma péssima estratégia educacional”</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Em uma sociedade sedenta de ensinamentos sobre o sentido das quatro palavras ditas lá no início, optar por não realizar as comemorações de 7 de setembro é uma péssima estratégia educacional. Muitos municípios aproveitaram a oportunidade dos desfiles para trabalhar temas de extrema importância, como a “sustentabilidade”, “a educação como o futuro da nação”, “a riqueza natural brasileira”, dentre os mais relevantes ligados à cidadania.<br />
<br />
O Brasil precisa começar a abrasileirar a sociedade, por muita das vezes o que parece é que a nossa nação não se identifica com a terra em que nasceu, e isso pode ser empregado a nível municipal também. É preciso começar um trabalho sério voltado à prática de criarmos jovens identificados com o nosso município, panelenses capazes de amar e de lutar pela terra em que nasceram, cidadania é isso, é você ter conhecimento de seus direitos e deveres, reivindicando-os sempre que algum representante sonhar em tirá-los de circulação. Por mais atividades escolares que lembrem isso aos alunos, por mais professores e gestores capazes de formar cidadãos nas escolas do nosso país. <br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMa6Dvh9Pl_SVcB2uVTBQqaNa3qfX6zVYjrqkS9QKQ6U5Nx-3WwnmD1hWkS6DXgdqxQqYUHiOlUbk8StXSPcuOYIjJHfonfELcuQ9C3h5e9JrABgTAIr9TeQ-iW7g-Kf4mAHMoXH-N4Rk/s1600/desfile-civico-Panelas-PE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Imagem capturada no Desfile Cívico de 2010 em Panelas-PE" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMa6Dvh9Pl_SVcB2uVTBQqaNa3qfX6zVYjrqkS9QKQ6U5Nx-3WwnmD1hWkS6DXgdqxQqYUHiOlUbk8StXSPcuOYIjJHfonfELcuQ9C3h5e9JrABgTAIr9TeQ-iW7g-Kf4mAHMoXH-N4Rk/s640/desfile-civico-Panelas-PE.jpg" title="Imagem capturada no Desfile Cívico de 2010 em Panelas-PE" width="100%" /></a></div>
<h3 style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s1600/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s200/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" title="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" width="100" /></a><i><span style="color: #0b5394;"><a href="http://www.panelaspernambuco.com/search/label/Coluna%20Educa%C3%A7%C3%A3o" rel="nofollow" target="_blank">Coluna Educação</a> </span><span style="color: #6fa8dc;">//</span> <span style="color: #444444;">Por</span></i><span style="color: #444444;"> </span>Sheila Alves</h3>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="color: #444444;">Professora, graduada pela UPE em Letras e </span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">especialização em Ensino de Língua Portuguesa e suas Literaturas.</span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">E membro fundador da Associação Comunitária de São Lázaro (Panelas-PE).</span></i></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer"><br/><br/><span style="color:#333">
<b>VOCÊ SABIA?</b><br/>
O Panelaspernambuco.com está desde 2009 na Internet, nas mídias sociais, e com centenas de acessos todos os dias. Com o objetivo de compartilhar e divulgar informações do município e região.<br/>
SÃO MAIS DE 5 MILHÕES DE VISUALIZAÇÕES.<br/><br/>OBRIGADO POR FAZER PARTE DESSA COMUNIDADE E RECEBER NOSSAS ATUALIZAÇÕES!</span></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5340985722877381690.post-61351700573092765982015-09-03T08:00:00.000-03:002016-01-28T22:21:55.178-03:00Como anda, analiticamente falando, a situação da Educação de Panelas?<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #444444;">Antes de mostrar o resultado da análise a respeito da conjuntura educacional panelense, é necessário, para evitar certos mal-entendidos, levantar alguns pontos de alcance mais geral sobre como se deu o processo metodológico dessa análise, pois como já presenciamos em inúmeros posicionamentos, o relativismo opinativo de boa parte das pessoas que comentam o que acontece na cidade é absurdo, fazendo com que uma sala de aula “repleta de propagandas eleitorais” seja vista como detalhe, numa postura de análise simplista e irresponsável.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnTWKpWWCU3UMtKpgTPJdLPdxRxItsjxJ73rm-HD2QulYtrZTeZrA6wN7kdlY78gvamIY0V1H2jx9FU5N-_rvsL543jzXM4IzV-LUNGVwIrUIzOOmB_hNoNiXMhnpsCGs0ijsgFR_jXcg/s1600/PME-Panelas-PE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Plano Municipal de Educação (PME) - Panelas-PE" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnTWKpWWCU3UMtKpgTPJdLPdxRxItsjxJ73rm-HD2QulYtrZTeZrA6wN7kdlY78gvamIY0V1H2jx9FU5N-_rvsL543jzXM4IzV-LUNGVwIrUIzOOmB_hNoNiXMhnpsCGs0ijsgFR_jXcg/s640/PME-Panelas-PE.jpg" title="Plano Municipal de Educação (PME) - Panelas-PE" width="100%" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então, na esperança de que os resultados (expostos mais abaixo) dessa análise não sejam julgados como um “indicador de detalhes”, deixo claro que a análise foi realizada, segundo o Plano Municipal de Educação (PME), durante o Fórum Municipal de Educação, aquele do qual falei no último artigo e que serviu para assegurar a participação dos segmentos representativos da cidade na elaboração do PME. O que quero dizer é que essa análise foi feita pelos funcionários da educação (e demais representações da cidade) em parceria com a Secretaria de Educação de Panelas, motivada pelo plano de metas “Compromisso Todos Pela Educação”, programa instituído pelo Decreto 6.094 assinado pelo então presidente Lula em 2007. Para receber o apoio técnico, financeiro e operacional do Ministério da Educação, Panelas aderiu ao compromisso e realizou esse diagnóstico a respeito da situação educacional do Município como um dos requisitos para se manter vinculado ao programa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para não cair na subjetividade e no “achismo”, a análise gira em torno de quatro dimensões: (I) infraestrutura e recursos pedagógicos, (II) gestão educacional, (III) Formação dos professores e serviços de apoio escolar e, (IV) práticas pedagógicas e avaliação. Segundo o que está escrito no PME, os integrantes do Fórum foram divididos em grupos – cada um responsável por uma das dimensões – e no final, após discussão e debate, os resultados possibilitaram a elaboração de uma matriz de análise qualitativa que analisa essas quatro dimensões e mais uma (Acesso/cobertura) em cada uma das modalidades que compõem o sistema educacional de Panelas: creche, pré-escola, ensinos fundamentais e EJA. O Ensino Médio também faz parte da análise, mas como meu objetivo aqui é dialogar com vocês acerca do empenho com o qual a gestão municipal vem cuidando da educação de nossa cidade, e como o Ensino Médio é responsabilidade do governo estadual, fixaremos nossas atenções às modalidades precedentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enfim, podemos agora explorar os resultados, e posso adiantar que estes não são nada vantajosos. O acesso à creche e à pré-escola não atende à demanda, assim como a E.J.A. possui alta taxa de evasão. Sobre a infraestrutura e os recursos pedagógicos, Panelas apresenta insuficiência e inadequação em todas as modalidades: desde a creche, até a E.J.A (relembro aqui mais uma vez o caso da sala que mais parecia um comitê). Em relação à prática pedagógica, todas as modalidades necessitam de fortalecimento e utilização de tecnologias (aqui eu me pergunto: como andam as aulas de informática de nossas escolas?). No que diz respeito à formação e valorização do professor, e essa toca fundo na indignação, todas as modalidades apontam para a necessidade de investimento e fortalecimento na formação do professor, além de citar o problema dos humilhantes contratos temporários nas modalidades de ensino fundamental I e II. Para finalizar, a matriz ainda expõe o diagnóstico que diz respeito à dimensão da gestão democrática onde a baixa atuação dos conselhos escolares é apontada como um dos problemas desde a creche até o ensino fundamental II, além da necessidade de fortalecimento do programa Família na Escola.<br />
<br /></div>
<div class="quoteLeft">
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: x-large;">"Se a educação das gerações vindouras não nos interessa, é sinal que também não se interessaram lá atrás com a nossa."</span></blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Estes resultados só reforçam o que há muito tempo já vínhamos comentando sobre o sistema educacional panelense, há problemas sérios que precisam ser percebidos, questionados e evidenciados para que só assim possam ser solucionados de maneira inteligente. A forma eficiente de se trabalhar em educação precisa sair do papel e começar a ser colocada em prática, não apenas em sala de aula, mas principalmente nas secretarias, diretorias e em todo o ambiente escolar. É fácil ridicularizar o slogan “Brasil: Pátria Educadora”, difícil é enxergar a parcela de culpa que carregamos por permitir que nossa sociedade abra a possibilidade de tal ridicularização. O quanto nos importamos com o que acontece na esfera educacional de Panelas? Se a educação das gerações vindouras não nos interessa, é sinal que também não se interessaram lá atrás com a nossa. </div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="color: #444444; font-size: small;"><br />
</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<b><span style="color: #444444;"><i><span style="font-size: small;">Por</span></i> <a href="http://www.panelaspernambuco.com/p/quem-faz.html" rel="nofollow" target="_blank">Sheila Alves</a></span></b></div>
<div style="text-align: right;">
<i>Graduada em Letras e </i></div>
<div style="text-align: right;">
<i>Mestranda em Linguística pela UFPE</i><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUGVSndcGQlhzbyONgkyR6p9GhXqVp_t3kWnaPNkp3OWN6eoebvcTfPZIxjkhatCkcoMGeX1FaKOnEz4MI_5RSwli-IvEWWAyYOQNl9sRLM1eUkmcveaePaeXkk8dGqDTRupq_AxXLUf8/s1600/o-futuro-de-Panelas-PE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUGVSndcGQlhzbyONgkyR6p9GhXqVp_t3kWnaPNkp3OWN6eoebvcTfPZIxjkhatCkcoMGeX1FaKOnEz4MI_5RSwli-IvEWWAyYOQNl9sRLM1eUkmcveaePaeXkk8dGqDTRupq_AxXLUf8/s640/o-futuro-de-Panelas-PE.jpg" width="100%" /></a></div>
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<b>VOCÊ SABIA?</b><br/>
O Panelaspernambuco.com está desde 2009 na Internet, nas mídias sociais, e com centenas de acessos todos os dias. Com o objetivo de compartilhar e divulgar informações do município e região.<br/>
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<b>“Nesse sentido, o presente Plano é fruto da reflexão técnica-política e estabelece um novo padrão de relações entre o poder público municipal e as instâncias de controle social, além de ser marcado pela construção coletiva, transparência e corresponsabilidade”. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É com esse trecho, retirado da apresentação do Plano Municipal de Educação (PME) de Panelas, que inicio o artigo de hoje, retomando o tema que no dia 14 de maio desse ano inspirou meu primeiro artigo para este site (<a href="http://www.panelaspernambuco.com/2015/05/entraves-da-educacao-panelense.html" rel="nofollow" target="_blank">Dez anos de (des)construção: os entraves da educação panelense</a>). Mais de três meses se passaram até que eu pudesse ter uma cópia desse documento em mãos, e agradeço esse fato, não às instituições responsáveis da cidade, mas a um amigo que exerce sua cidadania de maneira primorosa. Essa dificuldade em ter acesso ao documento é de natureza paradoxal, se pensarmos no adjetivo ‘transparência’ utilizado para qualificar o processo de construção do plano, como também a respeito dos compromissos que devem ser assumidos após a aprovação do PME, falarei deles mais à frente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas voltando ao artigo previamente citado, acredito que agora posso responder, baseando-me no documento, a algumas das perguntas que deixei em aberto. A primeira foi a respeito das pessoas que redigiram o PME, segundo o documento, assinado pelo prefeito e pela secretária de educação da cidade, dois movimentos antecederam a sua formulação: a I Conferência Municipal de Educação e o Fórum Municipal de Educação, este último formado por 94 pessoas (professores, alunos, diretores, dentre outros representantes.). A outra pergunta, questionava se o corpo docente da cidade tinha sido ouvido, bem, segundo o que está no papel, 26 professores em exercício no município participaram do Fórum, agora se a dinâmica do evento permitiu que eles fossem ouvidos, já é outra história. Se formos pelo que está escrito, eles foram ouvidos sim, pois o “processo consolidou-se por meio de uma metodologia participativa, através da realização de oficinas de planejamento, representativo e democrático”, isso conforme o documento, cabe aos participantes listados um a um no início do PME comprovar que a teoria diz respeito à prática (difííííícil). </div>
<br />
<div class="quoteLeft" style="text-align: center;">
“processo consolidou-se por meio de uma metodologia participativa, através da realização de oficinas de planejamento, representativo e democrático”</div>
<div style="text-align: justify;">
Voltando aos compromissos que devem ser assumidos na pós-aprovação do PME na Câmara dos Deputados, vou listar apenas quatro, em consonância com o que afirma o Professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – FEUSP, Rubens de Camargo. O primeiro diz respeito à divulgação e apropriação do plano, é necessário fazer um chamamento amplo para que todas as esferas sociais participem acompanhando os rumos da educação na cidade; o segundo trata da continuidade do Fórum Municipal de Educação para que acompanhem a execução do plano; como terceiro compromisso tem-se o monitoramento e acompanhamento das metas que devem ser feitos anualmente, afinal estamos falando de dez anos de planejamento; o quarto diz respeito ao planejamento da política educacional, é de suma importância que o planejamento da gestão do município dialogue com as metas do PME, pois os recursos financeiros são decisivos para que o plano seja bem executado, e mesmo sabendo que o Governo Federal é o responsável pelo aumento dos recursos na área educacional do país, é importante que o estado e os municípios contribuam para que a meta de 10% do PIB voltado para a educação seja uma realidade ao término dos dez anos de vigência do PME.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Acredito não ser uma utopia pensar na efetivação desses compromissos, afinal para quem vive se vangloriando por pagar os funcionários em dia, ops, dessa parte precisamos desconsiderar a difícil relação entre a classe de professores e a atual gestão, pois segundo matéria do <i>Jornal A Voz dos Cabanos edição Agosto (2014)</i>, desde 2013 os professores percorriam um doloroso caminho em busca do cumprimento dos seus direitos (Reajuste de 8,32% no salário conforme lei 11.738 de 16 de julho de 2008, plano de cargos e carreiras para todos os servidores do município, repasse de contribuição sindical, etc). Na verdade, é complicado falar em compromisso diante de situações como essa, seria então o lema da atual gestão “compromisso com nossa gente” uma grande falácia? Vou voltar atrás, (sem redundância, pois o representante da Era Romântica, meu querido José de Alencar permite-me o uso dessa expressão) a respeito do que disse no início desse parágrafo, deve ser utopia sim. </div>
<h3 style="text-align: right;">
<i><span style="color: #666666; font-size: small;">Por</span></i> Sheila Alves</h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1qGS8q5wXhWAbwZu8qHcL4-9Ft22HGuSlRZQr9G8GVjCHikcFSs_ix_OhOwAmEIwccpG4ANFOjw_FAHijaPbW6zvZB-lImIkPb1HqjZIIQVh5P822oPbRJuodE7E6BXzSMnujbeHK827v/s400/Livros+didaticos.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Prefeitura de Panelas: compromisso com o Plano Municipal de Educação?" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1qGS8q5wXhWAbwZu8qHcL4-9Ft22HGuSlRZQr9G8GVjCHikcFSs_ix_OhOwAmEIwccpG4ANFOjw_FAHijaPbW6zvZB-lImIkPb1HqjZIIQVh5P822oPbRJuodE7E6BXzSMnujbeHK827v/s400/Livros+didaticos.gif" title="Prefeitura de Panelas: compromisso com o Plano Municipal de Educação?" width="100%" /></a></div>
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<b>No nosso município existem duas creches, em funcionamento, apenas uma. A creche Tia Júlia de Almeida, localizada na Rua Amauri de Medeiros no Centro da cidade, atende as crianças da sede, o nome é uma homenagem à Maria Júlia de Assis Almeida, esposa de Mariano de Assis Almeida, fundador da Banda Marcial Mariano de Assis. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A outra creche está localizada no distrito de São Lázaro (Imagens abaixo do término do artigo) e é fruto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. Para essa obra (nº 14.299) o Ministério da Educação previu um investimento de R$612.410,22, segundo informações do site do programa (www.pac.gov.br). Ainda segundo o site, a data de referência de conclusão é de 31 de outubro de 2014, ou seja, obra em estágio concluído. No entanto, há mais de nove meses da teórica conclusão da obra, não há funcionamento no lugar e muitos ajustes na infraestrutura ainda precisam ser feitos. O prédio está quase pronto, mas não recebe as crianças da comunidade, não há funcionamento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 28 de outubro do ano passado, <a href="http://www.panelaspernambuco.com/" rel="nofollow" target="_blank">esse site</a> noticiou, a partir de publicação da página da prefeitura no Facebook, que o Distrito de Cruzes ganharia creche e escola, também no padrão FNDE do governo Federal, igual a anteriormente citada creche construída em São Lázaro e a Escola que está (está?) sendo feita no povoado de Pau Ferro. “As obras de preparação do terreno para receber as futuras instalações já iniciaram”, noticiou o site. Até hoje não sabemos quando esta obra ficará concluída, e se seguir os passos da creche de São Lázaro, muito menos saberemos quando começará a funcionar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É evidente para a sociedade de hoje a importância da educação infantil. Antes, no entanto, esse ensino era tido como o de menor importância. Mas estudos voltados para a faixa etária de zero a seis anos (período em que crianças frequentam as creches) analisaram como a estimulação precoce das crianças contribui e muito para o seu aprendizado futuro. É nesse período que as crianças desenvolvem suas capacidades motoras, afetivas e de relacionamento social. De acordo com documento produzido pelo MEC, toda criança que frequenta creches em território nacional deve ter direito à atenção individual, à ambiente seguro e estimulante, ao contato com a natureza, à higiene e saúde, à alimentação sadia, a desenvolver sua identidade cultural, racial e religiosa, dentre outros direitos, sendo respeitada e protegida pelos funcionários incumbidos de tal função. Resta-nos agora esperar o início do funcionamento da creche de São Lázaro e a construção da creche de Cruzes, talvez aconteça daqui a algumas gerações.</div>
<h3 style="text-align: right;">
<i><span style="color: #444444; font-size: small;">Por</span></i> Sheila Alves</h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGgddhBh3KKPe25Jti3nxnODKbMOSx0HfjRKo_DcBqtf6xLbH2u5NcbuaYZDn-YRmtNjr5BQ0kQGZ55F2dY78hAAzX8G6V3aZpRRC3BvokpC3wyX-HtFKkxTyhsqVs8CFR22NZqXY9S7I/s1600/Creches+em+Panelas+PE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Creches em Panelas-PE, padrão FNDE." border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGgddhBh3KKPe25Jti3nxnODKbMOSx0HfjRKo_DcBqtf6xLbH2u5NcbuaYZDn-YRmtNjr5BQ0kQGZ55F2dY78hAAzX8G6V3aZpRRC3BvokpC3wyX-HtFKkxTyhsqVs8CFR22NZqXY9S7I/s1600/Creches+em+Panelas+PE.jpg" title="Creches em Panelas-PE, padrão FNDE." /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #666666;">Creches em Panelas-PE, padrão FNDE.</span></div>
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</div><div style="text-align: justify;">Mas esse não é o ponto central da discussão de hoje, pois ao contrário dos que se mudaram para outras cidades, há uma boa parcela de universitários em Panelas que, por impossibilidade ou preferência, optaram em deslocar-se diariamente para cidades como Caruaru e Garanhuns, sedes de Instituições acadêmicas públicas e privadas. Eu fiz parte dessa parcela. Foram quatro anos de estudo no Campus UPE em Garanhuns. E dentre as complicações de quem vai e volta todos os dias, o transporte torna-se o centro das discussões, acredito que ainda hoje seja assim. Entre 2007 e 2010 presenciei colegas de Jucati, Capoeiras, Águas Belas, São Bento do Una, Lajedo, Cupira e Quipapá nunca pagarem pelo transporte; em Panelas, ao contrário, além do aluno começar o ano sem auxílio nenhum, há um ritual estranho que acontece anualmente: é necessário que todos os estudantes participem de uma reunião feita pelo administrador da cidade com a finalidade de... ainda não sei, assinarem uma lista para só então a prefeitura pagar parte da mensalidade. Esse ano o alvo da reunião foi a presidente, como já vem sendo há um bom tempo, não há verbas, não há condições e por isso é necessário que os estudantes arquem com boa parte do valor dos transportes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Interessante é pensar que essa mesma presidente sancionou a lei nº 12.816, em 5 de junho de 2013. Nela, além de outras alterações, “<i>dispõe sobre o apoio da União às redes públicas de educação básica na aquisição de veículos para o transporte escolar; e permite que os entes federados usem o registro de preços para a aquisição de bens e contratação de serviços em ações e projetos educacionais.</i>” Aí você vai me perguntar, e o que o transporte da educação BÁSICA tem a ver com o nível superior? A mesma Lei responde, precisamente no Art. 5º: Parágrafo único. Desde que não haja prejuízo às finalidades do apoio concedido pela União, os veículos, além do uso na área rural, poderão ser utilizados para o transporte de estudantes da zona urbana e da educação superior, conforme regulamentação a ser expedida pelos Estados, Distrito Federal e Municípios. (grifos meus).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Bom, aos oportunistas, qualquer abertura na Lei é aproveitada para esquivar-se do que poderia beneficiar diretamente dezenas de estudantes que estão em busca de uma profissionalização através dos estudos. Sabemos que o município de Panelas foi beneficiado pelo governo federal com os ônibus escolares que hoje circulam pelos distritos e sede do município. Algumas cidades já os utilizam para transportar os universitários, principalmente no período noturno, assim não há “<i>prejuízo às finalidades do apoio concedido pela União</i>”. Mesmo com o auxílio da prefeitura, os R$ 90,00 que ainda são pagos por alguns estudantes (aos que se deslocam para Caruaru) é um valor que pesa para a grande maioria. </div><br />
<div class="quoteLeft">“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele” (Immanuel Kant)</div><div style="text-align: justify;">Com reuniões ou sem reuniões, municípios vizinhos, como os que mencionei anteriormente, arcam com as despesas de transporte dos universitários, talvez porque reconheçam a importância do Ensino Superior na vida dos munícipes, ou ainda porque conseguem administrar o dinheiro destinado à educação. Finalizo parabenizando aos que, frente às dificuldades, perseveram nos estudos. Arriscar-se no meio acadêmico é realmente um desafio, mas é aquela velha história, “<i>O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele</i>”, já dizia Immanuel Kant. Sejamos corajosos. </div><h3 style="text-align: right;"><span style="color: #444444; font-size: small;"><i>Por</i></span> Sheila Alves</h3><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.panelaspernambuco.com/2013/06/universitarios-poderao-ser.html" rel="nofollow" target="_blank"><img alt="Universitários poderão ser transportados por ônibus do programa Caminho da Escola" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxyK0icdLevmiqD1sOukAjm31mrUDymGfjM7gaFGyEA9jfBZopq-Ca9tdWVW7YSvHyrSu2P7CZdv7gMbSwGLQXj_ZfMD8KEfLZmOvRQAAJk1yhQAv8-pXqlD-f5ISsMYOLsQeHVZ9zKrk/s640/Transporte-escolar-Panelas-PE.jpg" title="Universitários poderão ser transportados por ônibus do programa Caminho da Escola" width="100%" /></a></div><div class="blogger-post-footer"><br/><br/><span style="color:#333">
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<b><span style="color: #444444;">No último dia 17, o Governo de Pernambuco lançou dois programas voltados para o esporte escolar: o Ganhe o Mundo Esportivo e o Quadra Viva. Esse primeiro seguirá os passos do Programa Ganhe o Mundo, criado na gestão de Eduardo Campos, em 2012, e que já enviou muitos jovens, inclusive panelenses, para outros países com a finalidade de aprender um segundo idioma. O público-alvo desse programa são os jovens entre 14 e 17 anos, matriculados na rede pública e participantes do Bolsa Atleta. Agora em agosto embarcarão 11 atletas, Montreal e Québec, no Canadá, serão os primeiros destinos. O governador ressaltou que no futuro, os jovens poderão representar Pernambuco em competições internacionais, o que é uma boa, já que para as Olimpíadas 2016 será meio complicado. </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao falar sobre os programas, o governador disse que “esse é mais um mecanismo criado pelo Governo do Estado para motivar os alunos a estudarem cada vez mais, pois acreditamos que essa é a única forma de garantir um futuro para o nosso Estado”, interessante ouvir isso pouco tempo depois do vergonhoso episódio em que o Governo de Pernambuco recusou-se a cumprir a lei federal de aumento salarial para os professores, negando os 13,01% referentes ao piso salarial, mas vamos manter foco. Voltando aos programas, o outro, chamado de Quadra Viva é na verdade a réplica do que já vem sendo feito pelo governo federal desde 2011 (falarei mais à frente), e tem por objetivo nessa primeira etapa, realizar intervenções – construção ou cobertura de quadras – em 100 escolas de 54 municípios pertencentes a Pernambuco. O investimento, só nessa fase será de 33,4 milhões, custeados pelo Tesouro Estadual e em maior parte pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), que beleza, hein?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Digo que o Quadra Viva é uma réplica porque de 2011 a 2014, o Ministério da Educação (MEC) aprovou a construção de 10.188 novas quadras e cobertura de quadras esportivas em escolas públicas brasileiras. O FNDE disponibiliza não só a verba para as diversas cidades do país investirem na construção e manutenção dos ambientes escolares, como também fornece o projeto arquitetônico, caso o estado ou município queira utilizá-lo. E o que isso tem a ver com Panelas? Bom, agora mais do que nunca, quando se trata de política as pessoas precisam ver para crer, e para os panelenses fica fácil comprovar esse programa do Governo Federal porque fomos beneficiados duas vezes. No site no PAC há uma lista dos empreendimentos finalizados e em andamento no país. Os detalhes das obras realizadas em Panelas aparecem na tabela a seguir:</div>
<br />
<table align="center" border="1" style="text-align: center;"><tbody>
<tr> <td><div style="text-align: center;">
Órgão responsável:</div>
</td><td><div style="text-align: center;">
Ministério da Educação</div>
</td><td><div style="text-align: center;">
Órgão responsável:</div>
</td><td><div style="text-align: center;">
Ministério da Educação</div>
</td> </tr>
<tr> <td><div style="text-align: center;">
Município:</div>
</td><td><div style="text-align: center;">
Panelas</div>
</td><td><div style="text-align: center;">
Município:</div>
</td><td><div style="text-align: center;">
Panelas</div>
</td> </tr>
<tr> <td><div style="text-align: center;">
Investimento previsto:</div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>R$ 488.616,17</b></div>
</td><td><div style="text-align: center;">
Investimento previsto:</div>
</td><td><div style="text-align: center;">
<b>R$ 491.282,19</b></div>
</td> </tr>
<tr> <td><div style="text-align: center;">
Estágio:</div>
</td><td><div style="text-align: center;">
Concluído</div>
</td><td><div style="text-align: center;">
Estágio:</div>
</td><td><div style="text-align: center;">
Em andamento</div>
</td> </tr>
<tr> <td><div style="text-align: center;">
Data de referência:</div>
</td><td><div style="text-align: center;">
31 de outubro de 2014</div>
</td><td><div style="text-align: center;">
Data de referência:</div>
</td><td><div style="text-align: center;">
31 de outubro de 2014</div>
</td> </tr>
</tbody> </table>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-size: x-small;">Fonte: <a href="http://www.pac.gov.br/comunidade-cidada/quadras-esportivas-nas-escolas/PE" rel="nofollow" target="_blank">http://www.pac.gov.br/.../quadras-esportivas-nas-escolas</a></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma dessas quadras é a que se encontra no Distrito de São Lázaro, pertencente à Escola Municipal José Felizardo. A outra é a quadra vinculada à Escola Municipal Dom Moura. A execução da obra fica por parte dos governos municipais, o que explica a tentativa da administração de apoderar-se dos possíveis méritos referentes a essas quadras. Outro ponto que deve ser lembrado é a localização escolhida para as construções, a quadra de São Lázaro fica em um terreno distante da escola, mesmo havendo a possibilidade de construí-la aos arredores, como por exemplo, onde hoje se encontra um loteamento. O mesmo acontece com a quadra da escola Dom Moura, localizada na polêmica área para esportes e lazer, onde ficava o conhecido açude da cidade, hoje aterrado. Escola e quadra encontram-se distantes uma da outra, assim como em São Lázaro, o que dificulta a dinâmica de uso da quadra pelos alunos que, teoricamente, deveriam ser os principais beneficiados.<br />
<br /></div>
<div class="quoteLeft">
"Investir em paredes sem investir no profissional que dará vida a essas construções é a maior perda de tempo da que se tem notícia."</div>
<div style="text-align: justify;">
Agora falando do programa estadual Quadra Viva, será difícil de os gestores municipais apoderarem-se dos méritos na hora das obras concluídas, pois o programa só beneficiará as escolas da rede estadual. Aqui em Panelas, por exemplo, as possíveis contempladas seriam a Escola Estadual Gregório Bezerra e o Erempa, esta última, apesar dos resultados que traz, não é muito valorizada pela atual gestão, talvez por trazer lembranças de antigas administrações que precisam ser apagadas. Mas pensando um pouco sobre essas iniciativas de investimento em esporte vinculado à educação, uma luz de alerta acende bem na nossa frente, como funciona na prática essa parceria em nossa cidade? Para responder a essa questão basta olharmos para a importância dedicada às aulas de educação física nas escolas. Investir em paredes sem investir no profissional que dará vida a essas construções é a maior perda de tempo da que se tem notícia. Paradoxo isso não acham? Nomear de quadra viva um projeto dedicado a parte inanimada do todo, haja firulas...</div>
<h3 style="text-align: right;">
<i><span style="color: #444444; font-size: small;">Por</span></i> Sheila Alves</h3>
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<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">"<i><span style="color: #444444;">Se eu quiser desenvolver a capacidade de escolha e de tomadas de decisões nos jovens, tenho de permitir que ele opte.</span></i>” </span></b></div>
<b>Foi o que disse o secretário de educação de São Paulo, Herman Voorwald, neste último sábado (06/06) ao jornal o Estadão. Ele falava sobre o novo modelo de currículo para a educação paulista, a ideia é que em 2016 os estudantes da rede estadual de ensino de São Paulo “possam escolher as disciplinas” nos dois últimos anos do Ensino Médio. Isso quer dizer que o aluno poderá eliminar de sua vida todas as matérias que detesta estudar? Calma, não é bem assim. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A proposta ainda está sendo finalizada para só então ser discutida ainda no segundo semestre. Sendo assim, os maiores detalhes desse plano ainda estão encobertos, o que não significa dizer que é um protótipo ou algo de outro mundo. Esse sistema de ensino já existe em outros países, como nos Estados Unidos, por exemplo. Lá, apesar da pluralidade de modelos educacionais resultante da autonomia das escolas frente às instâncias federais, a escolha de disciplinas é um ponto em comum. Na High school (ensino médio norte-americano) dependendo do distrito, os alunos podem escolher até dez disciplinas, dentre elas as obrigatórias, como Matemática e Inglês. O mais interessante é que algumas dessas disciplinas apresentam ramificações, como é o caso da própria Matemática, dentro dela o aluno pode optar por partes específicas como álgebra, pré-cálculo, geometria ou estatística, não precisando dedicar-se ao todo. Em Portugal o Ensino Secundário (ensino médio português) segue essa seleção de conteúdos, o sistema oferece quatro agrupamentos de conhecimento – Ciências e Tecnologias, Artes Visuais, Ciências Sócio-econômicas e Línguas e Humanidades – para que os alunos escolham em qual melhor se adéquam, é uma prévia do que encontrarão no Ensino Superior. Canadá, Alemanha e Grã-Bretanha também optaram por um modelo de educação flexível às preferências do corpo discente.</div>
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Como bem sabemos, não é porque um modelo, principalmente educacional, deu certo em outros países que terá o mesmo resultado por aqui, entretanto, não quero assinar um termo de pessimismo com essa afirmação. Acredito na vertente pedagógica que dá sustentação para mudanças como essa que acontecerá em São Paulo no ano que vem, claro, se não empacar pelo meio do caminho. Essa ideia de escola democrática, onde estudantes, professores e funcionários participam ativamente da construção educacional, não é de agora. Aliás, há uma resolução datada de 26 de junho de 1998 que já previa uma organização disciplinar semelhante à de Portugal, o problema é que a ideia nunca saiu do papel, o motivo? A ideia é boa, mas a aplicação é difícil...</div>
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“Para adquirir conhecimento real, é necessário escolher poucas áreas do conhecimento e se aprofundar nelas. O domínio de generalidades não leva a nada." (Simon Schwartzman)</div>
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Há quem diga que esses currículos ‘engessados’ que predominam hoje no Brasil deveriam ter ficado no século XX, pois não preparam os alunos para o mercado de trabalho, muito menos para o ensino superior, o que teoricamente deveria ser a prioridade do ensino médio. Simon Schwartzman, sociólogo e estudioso de educação disse que “para adquirir conhecimento real, é necessário escolher poucas áreas do conhecimento e se aprofundar nelas. O domínio de generalidades não leva a nada.” Não há como não concordar com ele, por muitas vezes nos deparamos em sala de aula com alunos que apenas ‘patinam’ na superfície das incontáveis teorias que são oferecidas no atual currículo educacional, dificilmente compreendendo a fundo muitas delas. </div>
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A meta do governo de São Paulo é incorporar gradativamente o novo currículo às escolas da rede, o objetivo é começar pelas escolas integrais, que já possuem uma grade flexível, baseada no conceito de protagonismo juvenil. Na verdade, foram as boas experiências desse modelo que inspiraram o novo currículo aberto às preferências dos alunos. E é nesse ponto que eu gostaria de chegar, essa realidade de o aluno poder escolher o que estudar, caso consiga bons resultados, pode ser expandida para o resto do país. E nós, aqui em Panelas, temos grandes chances de presenciar na prática essa revolução na educação do país, pois nosso município conta hoje com um dos modelos de escola de referência mais bem avaliados do estado de Pernambuco, o EREMPA, que nesse ano completa 10 anos de existência, mas aí já é assunto para um próximo artigo (rs). Em suma, a ideia de começar a ouvir a garotada sobre o que querem estudar é válida, principalmente no campo fértil das escolas de referência que já possuem o pé na educação do século XXI, ancorada nos quatro pilares propostos por Jacques Delors: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e o principal, aprender a ser, que integra todos os anteriores. No entanto, essas escolhas não podem ser aleatórias, e para que isso não aconteça, a integração professores, funcionários e alunos também precisa acontecer aqui, se é para ser democrático, que seja para valer. Arrisco ainda inserir nesse grupo, a nível utópico, eu sei, os pais, não custa sonhar, né?</div>
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<i><span style="color: #0b5394;"><a href="http://www.panelaspernambuco.com/search/label/Coluna%20Educa%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">Coluna Educação</a> //</span> <span style="color: #444444;">Por</span></i><span style="color: #444444;"> </span>Sheila Alves</h3>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s1600/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TmjhJ5shAt_9LLZyFkeBSK5kTQSNI2kAtGc9u63GFfVP4xTVOYOiDALV2gP8pzj38yGkjH6dDWt1uVl_ouppDd2_2FyqNRdiXP5YmxT6N5-o9KWvl4Lri0BR8fpS8WaCmpVo3gV2btg/s200/Sheila+Alves+Panelas+PE.jpg" title="Sheila Alves - Colunista sobre Educação" width="100" /></a><i><span style="color: #444444;">Professora, graduada pela UPE em Letras e </span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">especialização em Ensino de Língua Portuguesa e suas Literaturas.</span></i><br />
<i><span style="color: #444444;">E membro fundador da Associação Comunitária de São Lázaro (Panelas-PE).</span></i></div>
<div class="blogger-post-footer"><br/><br/><span style="color:#333">
<b>VOCÊ SABIA?</b><br/>
O Panelaspernambuco.com está desde 2009 na Internet, nas mídias sociais, e com centenas de acessos todos os dias. Com o objetivo de compartilhar e divulgar informações do município e região.<br/>
SÃO MAIS DE 5 MILHÕES DE VISUALIZAÇÕES.<br/><br/>OBRIGADO POR FAZER PARTE DESSA COMUNIDADE E RECEBER NOSSAS ATUALIZAÇÕES!</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340985722877381690.post-65218368264589255312015-05-28T08:00:00.000-03:002015-06-02T20:21:54.816-03:00Enem 2015: sua nota, seu mérito<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #444444;">No dia 25/05 (segunda-feira) as <a href="http://www.panelaspernambuco.com/2015/05/inscricoes-abertas-para-o-enem-2015.html" rel="nofollow" target="_blank">inscrições para a edição 2015 do Enem foram abertas</a>, o prazo se estenderá até o dia 05/06. E antes de justificar o título desse artigo no corpo do meu texto, trago algumas informações para que possamos refletir sobre a dimensão que o Enem vem tomando ao longo das edições. Depois dos ajustes nessa edição, o que o candidato poderá fazer com a nota do exame? Resposta: várias inscrições. Seleção para Universidades federais e outras instituições (Como único método, pelo Sisu ou em combinação com o vestibular da instituição), PROUNI (bolsas de estudo), FIES (para financiar o curso almejado), SISUTEC (seleção para ensino técnico), Ciências sem Fronteiras (para bolsas de intercâmbio em diversos países) e, por fim, Certificação do Ensino Médio (para os maiores de 18 anos que não o concluíram). Apesar de muitos problemas relacionados a esses programas, podemos dizer que essas oportunidades são motivos de sobra para dar uma sacudida nessa galera que vai encarar o Exame.</span></b></div>
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Passado esse momento de gênero textual informativo, vamos para a tomada de posição e exibição de informações, típico hábito dos que precisam dissertar. No início desse ano, lamentações pós-divulgação das <a href="http://www.panelaspernambuco.com/2015/01/resultados-do-enem-2014.html" rel="nofollow" target="_blank">notas do Enem 2014</a> tomaram meu feed de notícias. Tão absurdas quanto às falhas de segurança na execução do Enem (vazamento de informação, ‘selfies’ com o caderno de provas, e por aí vai) foram os argumentos que li. Coisas do tipo “<i>O governo prejudicou a nota de todos q fizeram o Enem</i>” ou “<i>O governo não quer mais pagar pra filho de pobre estudar de graça</i>” ou ainda, “<i>Que ‘maracutaia’ foi essa do governo com as notas das redações do Enem?</i>”. Aliás, falas de pessoas bem conhecidas na nossa cidade. Nesses casos, parece-me que a falta de informação (proveniente do hábito terrível de não ler os editais) prevaleceu sobre o bom senso.</div>
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Tomando como exemplo os 529.374 concorrentes que obtiveram nota zero na redação, 217.339 desses estudantes foram reprovados no quesito “fuga ao tema” (uma das sete situações em que o candidato poderia ter a redação anulada, ah e sim, isso também consta no edital). O que fez essas pessoas não conseguirem dissertar sobre “publicidade infantil”? Desconhecimento do assunto não pode ter sido, pois essa geração é a que mais respira propagandas. O cerne do problema está na falta de prática em refletir sobre o que veem. Em termos de analogia, podemos citar um cara que nunca foi à academia e no primeiro dia quer levantar 200 kg, é loucura. O mesmo aplica-se ao nosso cérebro, você detesta ler, nunca quis cultivar esse hábito, e nesses dois dias de provas quer encarar mais de 60 páginas e uma redação? Não dá. Já dizia Mário Quintana: “<i>Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem</i>”. Se é tão fácil frequentar uma academia de três a quatro vezes na semana, porque é tão difícil criar um horário de leituras? Até quando a culpa será sempre dos outros e nunca fruto dos nossos hábitos? O cérebro responde ao que você faz com ele, é possível expandi-lo ou atrofiá-lo, depende das séries de exercícios às quais você o submete. </div>
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Quanto às lamentações que li no meu feed de notícias, pouco tenho a dizer, na verdade, paro por aqui, pois agora buscarei alguma biblioteca subterrânea, ou vou contrabandear alguns livros, já que o governo, no auge de seu autoritarismo, impede que a sua sociedade leia e se prepare melhor para um exame tão importante e que, teoricamente, avalia o próprio sistema de ensino que esse governo oferece ao país. E só para lembrar, na edição 2015 do Enem se sua nota for 1.000, o mérito é seu, se for 0 (zero), a culpa também é.</div>
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<i>Até breve, pessoas!</i></div>
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<i><span style="color: #444444; font-size: small;">Por</span></i> Sheila Alves</h3>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjoQewyVsXGCkjOIvTCGptX3YWpN2wRkSYFLmIo8Lep4EuVIZ7WK5PEpgi8sqmK6QHYlYtIByh0GxXN0eYPgmoJ1_eHBKoeEellO6Nlfm-9BSNO8KxYm7d2uSXoi0rZzh-fYpjJxH1qbQ/s1600/enem.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Enem" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjoQewyVsXGCkjOIvTCGptX3YWpN2wRkSYFLmIo8Lep4EuVIZ7WK5PEpgi8sqmK6QHYlYtIByh0GxXN0eYPgmoJ1_eHBKoeEellO6Nlfm-9BSNO8KxYm7d2uSXoi0rZzh-fYpjJxH1qbQ/s640/enem.png" title="ENEM" width="100%" /></a></div>
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O Panelaspernambuco.com está desde 2009 na Internet, nas mídias sociais, e com centenas de acessos todos os dias. Com o objetivo de compartilhar e divulgar informações do município e região.<br/>
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